Capela rural com fachada ladeada por torre sineira, nave com tecto em madeira, capela-mor ladeada por 2 capelas, com coberturas em madeira. Inicialmente de modestas proporções e antecedida de galilé assente em colunelos, com pequena sineira sobreposta.
Planta longitudinal composta, nave e capela-mor justapostas, anexos adossados a N. e a S.. Volumes escalonados com cobertura diferenciada em telhados de 2 águas. Fachada principal virada a NO., de 2 panos: o principal, rematado por empena angular, com cruz no vértice; porta axial de vão rectangular envolvido por fino torsal, com a data de 1939 inscrita na verga, encimada por janela de verga arqueada; o pano lateral, correspondente ao anexo, é rasgado por porta; do lado S a torre sineira adossada coberta por coruchéu e rasgada por ventanas de verga em arco semicircular. Na fachada lateral N. o volume do anexo e a parede da capela-mor rasgada por janela de verga semicircular. Na fachada lateral S. rasga-se a porta lateral no paramento da nave, no anexo da capela-mor rasga-se uma janela de verga semicircular. INTERIOR - nave única coberta por tecto de madeira de 3 planos longitudinais; coro alto em madeia sobre o portal; púlpito com caixa em madeira marmoreada do lado do Evangelho; silhar de azulejos de padrão barroco azul e branco; paredes marmoreadas; 2 nichos dos lados do arco triunfal; este, de perfil semicircular, assenta em pilastras toscanas. Capela-mor com tecto de 3 planos longitudinais, rodeada por 2 capelas rasgadas por arcos abatidos, com tectos de madeira de 1 plano; vitrais nas 2 janelas, um figurando o orago, o outro uma custódia, assinados "A Renascença"; paredes marmoreadas; retábulo rococó em madeira polícroma, com nicho; lavabo portátil.
Materiais
Estrutura em alvenaria de pedra, rebocada e caiada, com faixas e rodapés em amarelo ocre. Cantaria em molduras. Telha cerâmica. Azulejos em revestimentos internos. Pavimento em madeira e cantaria.
Observações
Na ermida existia em 1760 uma confraria a quem pertenciam os 3 altares: o maior dedicado à Assunção da Virgem, o colateral do Evangelho dedicado a Santa Bárbara, o da Epístola a Santo António.