Palacete ecléctico.
Planta quandrangular com três pisos, sobressaindo do conjunto uma torre, igualmente de planta quadrada, mas com quatro pisos e dispondo no topo de um mirante. Devido ao desnível do terreno, e observada a casa do exterior, o primeiro piso resulta muito secundarizado, resumido pouco mais do que às portas de entrada que nele se abrem sobre uma superfície de cantaria, efeito que quebra a monotonia do emparedamento criado pelos muros da propriedade. No projecto inicial, reservava-se o segundo piso para a zona mais social da vivência da casa, que contava, para além da cozinha, com um jardim de inverno (alçado lateral direito), salas abertas para o jardim exterior (alçado lateral direito), enquanto as janelas da fachada principal correspondiam a parte da sala de visitas e ao escritório; no terceiro piso localizavam-se os quartos, sobretudo na metade posterior, ficando a frontaria da casa dominada por um terraço aberto entre duas salas. Era a partir de uma destas divisões que crescia depois a torre. O terraço, hoje desaparecido, contribuia muito para acentuar o efeito da torre, até este nível integrada e quase imperceptível na fachada. Na composição geral, de destacar os pormenores decorativos, colhidos na linguagem ecléctica da época: os mais expressivos, no essencial quase toda a decoração da frontaria, foram suprimidos com as obras de remodelação (molduras e frontões das janelas e portas, balcões com balaústres, pormenores escultóricos, etc.).
Materiais
Observações
EM ESTUDO. *1 DOF: Zona Especial de Proteção conjunta aos imóveis: Museu Nacional de Arte Antiga, Igreja de São Francisco de Paula, Túmulo da rainha D. Maria Vitória, Palácio do conde de Óbidos, Chafariz das Janelas Verdes, Teatro da Casa da Comédia, Edifício da rua das Janelas Verdes n.º 78 - 78, Cinema Cinearte, Chafariz da Esperança, Convento das Trinas, Casa de António Sérgio, Palacete do viscondes e condes dos Olivais e da Penha Longa, Troço do do Aqueduto das Águas Livres, Abadia de Nossa Senhora da Nazaré do Mocambo.
