Setor urbano. Área com unidade morfológica contemporânea de traçado ortogonal. Conjunto de habitação económica de promoção pública estatal, cuja construção tem início na Primeira República e conclusão durante o Estado Novo, pela DGEMN. Bairro de casas económicas de grande dimensão composto por casas geminadas de três pisos, agrupadas em quatro, com logradouro junto à fachada lateral principal, e por edifícios multifamiliares de três pisos, formando quarteirões. Inclui edifícios de equipamento coletivo: escola primária e liceu. O Bairro do Arco do Cego, em conjunto com o Bairro Novo da Ajuda (v. IPA.00024666), em Lisboa, e o Bairro Sidónio Pais (v. IPA.00026634), no Porto, é um dos primeiros agrupamentos de Casas Económicas, de promoção pública, construído no país.
Bairro com traçado ortogonal formando perímetro retangular. Organizado dentro de um rectângulo e orientado segundo eixos ortogonais, com 45 quarteirões rectangulares, o bairro estrutura-se em torno do edifício da Escola Secundária Dona Filipa de Lencastre e apresenta uma disposição de tipo simétrico, exibindo como eixo a Avenida Magalhães Lima. É constituído por várias tipologias de habitação, designadamente blocos de 2 e 3 pisos e habitações unifamiliares, dispostas contiguamente entre si e individualizadas. Estas habitações, apresentam no bairro, diferentes soluções no tratamento dos alçados, que conferem, independentemente do tipo de espaço interior (semelhante de acordo com a tipologia em que se inserem), uma maior variedade no aspecto exterior das mesmas.
Materiais
Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira
Observações