Arquitectura civil pública, romântica. Quiosque de estilo romântico com planta octogonal e cobertura em pirâmide achatada revestida a chapa. Este elemento englobado como um quiosque é dos únicos classificados na cidade com espaço interior utilizável pelo público.
Planta centralizada octogonal. Massa simples com cobertura em forma de pirâmide achatada revestida a chapa metálica rematando numa figura de carneiro. A cobertura prolonga-se para o exterior num beiral revestido a madeira suportado nas esquinas por elementos em ferro fundido. Das oito faces existentes duas são cegas , quatro possuem uma janela e as restantes duas portas. Todos os vãos são protegidos por portadas exteriores em madeira. A sua construção é em madeira mas foi rebocado neste século. No espaço interior o tecto acompanha a forma da cobertura e converge no centro num monograma com as letras A.C.S. Este quiosque está assente numa base de granito.
Materiais
Paredes conseguidas à custa de uma estrutura em madeira e ferro actualmente rebocadas. Caixilharias de madeira. Cobertura forrada a chapa metálica. Toldos em tecido de desenho contemporâneo.
Observações
Este elemento, designado nesta classificação como quiosque quando foi construído foi sempre designado como um "...um Chalet para venda de tabacos, bebidas e mais géneros próprios do lugar..." de acordo com o requerimento do projecto do "Chalet". Este imóvel encontra-se profundamente descaracterizado. No entanto e segundo Guido Monterey este Chalet era considerado o ponto de encontro de intelectuais, ou seja, uma tertúlia do final do séc. 19 e princípio deste século. Segundo este autor foram frequentadores Camilo Castelo Branco e Raul Brandão entre outros. O projecto de ampliação (1990) propõe uma ampliação destinada a serviço de snack e gelataria. Prevê-se também a construção de uma cave para arrumos. O projecto encontra-se em fase de apreciação na C. M. do Porto. Este projecto é do arquitecto Santiago Ribas.