Casa unifamiliar maneirista com primeiro piso abobadado pertencente a dois edifícios, um deles mais nobre, destinado a armazenagem e a zona de serviços; sobre elas assenta o piso nobre e o pátio de uma cisterna.
Planta rectangular irregular. O espaço interior é definido por uma zona de acesso, um corredor com cobertura em madeira, antecedendo o espaço do bar; este é formado por 3 naves mais compridas e estreitas, dispostas transversalmente em relação à entrada, cobertas por abóbada de canhão e separadas por arcos plenos e meios arcos em tijolo, com bases de cantaria, assentes em plintos; falsos arcos redondos repetem-se nas paredes laterais. A meio deste espaço é visível, por trás de vitrine, uma conduta de poço de cisterna. À direita da entrada zona de serviços.
Materiais
Estrutura murária em alvenaria de pedra; tijolo em arcos e abóbadas; cantaria nas bases dos arcos. Pavimento em tijoleira e madeira. Tecto em madeira.
Observações
No local onde hoje se encontra o bar, existiam no séc. 13 os açougues da vila, na então estrutura viária da Porta de Manços, alterada após o terramoto de 1531 (CUSTÓDIO, 1997).