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Academia Portuguesas de História

Academia Portuguesas de História

O ponto de interesse Academia Portuguesas de História encontra-se localizado na freguesia de Lumiar no municipio de Lisboa e no distrito de Lisboa.

Palacete construído a partir de finais do século 19, apresenta uma fachada principal de marcado gosto eclético. Com uma planta retangular, alongada de dois e três pisos, a que se adossa um novo corpo retangular perpendicular ao primeiro, de dois pisos, ligando-o a um outro mais pequeno quadrangular, ostenta uma fachada principal orientada a ocidente, desenvolvida em cinco panos de dois e três pisos, completamente simétricos, separados entre si por cunhais de cantaria e percorridos por soco do mesmo material. Ainda em cantaria são as molduras dos vãos a platibanda e a cimalha trabalhada, contrastando com a parede murária completamente revestida a azulejo industrial verde água. Na fachada posterior desenvolve-se uma galeria envidraçada de ferro e vidro, implantada longitudinalmente ao londo do corpo principal e ligando-o, perpendicularmente, ao que terá sido uma estufa ou jardim de inverno. Esta estrutura, a mais curiosa de toda a construção, desenvolve-se em dois pisos, sendo o balcão superior, com madeira no pavimento, suportado num conjunto de elegantes colunas de ferro unidas por elementos decorativos de inspiração floral. A galeria é composta por estrutura de ferro, formando uma varanda dividida a todo o comprimento por janelas geminadas com vidro transparente (que inicialmente seria martelado e trabalhado) rematadas por elementos em espigão com volutas. Do lado direito, junto à casa principal da Quinta dos Lilases, encontram-se duas escadas semi-circulares simétricas, permitindo o acesso exterior à galeria a partir da arcada de ferro.

Planta retangular, alongada de dois e três pisos, a que atualmente se adossa um novo corpo retangular perpendicular ao primeiro, de dois pisos, ligando-o a um outro mais pequeno quadrangular. Fachadas rebocadas e pintadas, sendo a principal revestida a azulejo vidrado verde água e a do corpo de ligação envidraçada, no segundo piso. Coberturas teladas a quatro e duas águas. Fachada principal orientada a ocidente, desenvolvida em cinco panos de dois e três pisos, completamente simétricos, separados entre si por cunhais de cantaria e percorridos por soco do mesmo material. Pano central de três pisos e empena alteada em frontão triangular rasgado pelo óculo elíptico denotando a existência de um sótão. Este pano é rasgado por três vãos retilíneos em cada piso, sendo o primeiro centralizado pelo portal de acesso ao interior, inscrito em arco abatido de cantaria, este é ladeado por duas janelas de peito inseridas em moldura retilínea com os cantos cortados, em cantaria. O segundo piso, piso nobre, é servido de três janelas de sacada, de verga reta e moldura simples de cantaria, com guarda de ferro, assente em mísulas de cantaria. O terceiro piso é centralizado por um vão de sacada, de verga reta e moldura de cantaria simples, servido de guarda em ferro sobre mísulas de cantaria. Os dois panos seguintes, de dois pisos, são identicos, com empena reta alteada sobre cornija saliente de cantaria e rasgada por óculo elíptico, primeiro piso rasgado por janela inscrita em arco abatido e protegidas por grades de ferro, e o segundo piso rasgado por janela retilínea com moldura de cantaria simples. Os últimos panos, mais longos, de dois pisos encimados por cornija saliente e platibanda trabalhada e pináculos nos acrotérios, são rasgados por quatro (o do extremo esquerdo) e três (no direito) vãos retilíneos com molduras de cantaria simples de cantos cortados e servidos de grades, no primeiro piso, encimados por outros tantos vãos retilíneos inscritos em moldura de arco abatido. Fachada lateral esquerda animada por altos arcos de volta perfeita envidraçados. Na fachada posterior desenvolve-se uma galeria envidraçada de ferro e vidro, implantada longitudinalmente ao londo do corpo principal e ligando-o, perpendicularmente, ao que terá sido uma estufa ou jardim de inverno. Esta estrutura desenvolve-se em dois pisos, sendo o balcão superior, com madeira no pavimento, suportado num conjunto de elegantes colunas de ferro unidas por elementos decorativos de inspiração floral. A galeria é composta por estrutura de ferro, formando uma varanda dividida a todo o comprimento por janelas geminadas com vidro transparente rematadas por elementos em espigão com volutas. Do lado direito, junto à casa principal da Quinta dos Lilases, encontram-se duas escadas semi-circulares simétricas, permitindo o acesso exterior à galeria a partir da arcada de ferro.

Materiais

Observações

EM ESTUDO