Igreja paroquial da 2ª metade do séc. 19, reformando ou substituindo um templo setecentista, que tivera uma primeira fundação quinhentista, de que mantém a estrutura de três naves e a fachada tripartida. Apresenta planta de três naves e cabeceira tripartida, interiormente com ampla iluminação axial e bilateral, por janelas retilíneas. A fachada principal termina em tabela, ladeada de aletas e encimada por espaldar recortado, de três panos definidos por pilastras, abrindo-se no central portal de verga reta entre pilastras, que suportam entablamento coroado por pináculos, e sobrepujado por janela de esquema semelhante, aberta na tabela. Possui torre sineira adossada à fachada lateral direita, de dois registos, definidos por frisos e cornijas, rematada em platibanda vazada e com quatro ventanas de volta perfeita. No interior possui retábulos revivalistas, executados na década de 1989, em talha pintada a marmoreados fingidos, seguindo modelos barroquizantes, de corpo reto ou convexo de três eixos.
Planta poligonal composta por três naves, capela-mor, absidíolos, vários corpos adossados às fachadas laterais e torre sineira quadrangular no lado direito. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria, com cunhais apilastrados e rematadas em frisos e cornijas. Fachada principal virada a oeste, rematada em tabela retangular horizontal, flanqueada por pilastras toscanas, encimadas por pináculos tipo pera, sobre plintos paralelepipédicos, contendo janela retangular enquadrada por pilastras. A estrutura é ladeada por aletas e encimada por espaldar recortado e volutado, contendo cartela recortada com inscrição, coroado por cruz latina sobre acrotério; no alinhamento das pilastras da tabela, surgem pináculos. A fachada possui três panos definidos por pilastras toscanas, sendo os laterais cegos e o central rasgado por portal de verga reta, flanqueado por pilastras toscanas, que sustentam frisos e cornijas, encimadas por pináculos. As fachadas laterais são rasgadas, na nave, por janelas retangulares, duas na esquerda e três na oposta, onde também se abre portal de verga reta encimada por friso e cornija. Na lateral esquerda, o corpo da capela termina em empena e os dois corpos adossados são rasgados por janela retilínea, com moldura encimada por friso e cornija; na lateral esquerda abre-se porta travessa de verga reta, encimada por friso e cornija, e nos corpos adossados porta e janela retangular. Sensivelmente a meio desta fachada, surge a torre sineira, de dois registos definidos por frisos e cornijas, o inferior com janela e o segundo rasgado, em cada uma das faces por ventana, em arco de volta perfeita, assentes em pilastras, com panos de peito rebocados e pintados. A estrutura remata em friso, cornija e platibanda vazada, com pináculos tipo balaústre sobre acrotérios nos ângulos. INTERIOR com vários retábulos laterais e capelas profundas, com retábulos de talha pintada e dourada.
Materiais
Estrutura em alvenaria de pedra rebocada e caiada; soco, pilastras, frisos, cornijas, molduras dos vãos, pináculos e cruzes em cantaria aparente; portas de madeira; retábulos de talha pintada e dourada; cobertura de telha.
Observações
EM ESTUDO.