Edifício residencial multifamiliar do séc. 20, de dois pisos. Solução tipológica híbrida conjugando o formato de moradia dupla sobreposta (um fogo unifamiliar por piso em volume composto segundo as regras da habitação unifamiliar isolada) com o modelo do prédio de habitação multifamiliar construído à face do plano marginal. Tal conjugação resulta em objectos de carácter vincadamente urbano, evitando uma ocupação (isolada, geminada ou em banda) mais própria de áreas periurbanas e permitindo o aproveitamento máximo da edificabilidade dos lotes. A composição arquitectónica é característica da corrente moderna maturada nas décadas de 1950 e 1960, de que são sinais o carácter regulador da estrutura afirmada em fachada, a grande varanda corrida em caixa (aqui parcialmente preenchida com estruturas de metal e madeira para protecção de vistas e solar, de motivo regional) e os materiais cerâmicos vidrados utilizados nos revestimentos, por exemplo.
Observações
EM ESTUDO