Arquitectura industrial, popular e moderna. Unidades orgânicas fechadas em torno de um pátio. Aberturas reduzidas, estruturas porticadas de granito e superfícies com madeira à imagem dos sequeiros. Relação dependente da forma função, constituindo elemento fundamental o uso de cada espaço para a caracterização arquitectónica do volume.
Conjunto de fábricas localizadas no interior de um quarteirão envolvido fundamentalmente pela Av. de D. João IV, Lg. da República do Brasil, da ex Al. de Salazar e Av. de D. Afonso Henriques. As diferentes unidades industriais concentradas neste núcleo são marcadas fundamentalmente por edifícios de r/c e r/c + 1 piso, quase todas elas sobrepostas ao Ribeiro de Couros. Elemento presente em quase todas elas é a madeira disposta à imagem dos sequeiros, em contraponto com paredes de granito quase sem aberturas. As diferentes unidades fabris têm volumes articulados e orgânicos envolvendo normalmente um pátio exterior.
Materiais
Paredes exteriores em alvenaria de granito e / ou em madeira aplicada sobre uma estrutura de suporte do mesmo material; Cobertura em estrutura de madeira e revestida a telha de barro; Caixilharias de madeira e / ou ferro.
Observações
Este conjunto encontra-se práticamente desocupado, existindo apenas dois casos com alguma utilização, estando uma delas ocupada por uma tipografia. A C.M.G. pretende lançar um concurso de arquitectura para a reutilização da sua propriedade, destinada ou a um Museu Industrial ou um Albergue de Juventude. Várias vezes, mas pontualmente ao longo do tempo o seu espaço foi utilizado para manifestações culturais ao ar livre.