Fonte de mergulho gótica, composta por caixa de água de planta quadrada, completamente embebida dentro de um muro divisor de propriedade, expressa pela fachada principal rasgada em arco quebrado, com interior em aparelho isódomo de cantaria sem revestimento e abobadado, com cornija saliente nas paredes laterais. Patim de acesso separado por murete de cantaria e tanque-bebedouro retangular associado, em cota mais elevada.
Fonte composta por caixa de água de planta quadrangular, patim de acesso retangular em lajedo de granito de corte irregular, tanque-bebedouro anexo, também de planta retangular e pia retangular associada. A caixa de água, construída em cantaria de granito, de aparelho isódomo, tem a face principal voltada a O., encontrando-se embebida no muro divisor e de contenção de terras que lhe serve de suporte, sendo rasgada por arco quebrado fechado com porta em ferro forjado, de decoração geométrica vazada. O interior tem cobertura em abóbada de berço apontado, consolidada a betão, e, nas paredes laterais, corre uma fieira de pedras que forma uma cornija saliente a meio do paramento murário; a zona de mergulho encontra-se abaixo do nível do solo, integrando um tanque quadrangular, dissimulado no solo. A separação da caixa de água do patim de acesso faz-se através de murete em cantaria. Em cota ligeiramente superior, desnivelada por degrau, surge o tanque-bebedouro de bordos lisos e com pequeno espaldar liso, onde foi encaixado o encanamento de águas; transversalmente a este foi colocada uma pia, anexa à pedra de apoio do vasilhame de águas. Paralelamente e defronte à zona correspondente ao arco, situa-se o tanque retangular destinado aos animais com a pedra já gasta pelo uso e pelo tempo, que se apresenta enquadrado por uma bomba manual de ferro pintada de verde.
Materiais
Estrutura em cantaria de granito; juntas preenchidas com argamassa; grade de ferro.
Observações