Arquitectura administrativa, modernista. Friso de frescos no Salão Nobre (Henrique Franco) e baixos-relevos na fachada (Leopoldo de Almeida) cuja composição se inspira em temas associados às actividades económicas; vitral na escadaria principal
Edifício composto por 4 corpos adossados de planta e área diferenciadas alinhados em formato de V com corpo principal orientado a SO. Corpo principal: antecedido de escadaria de pedra que se estende a toda a largura da fachada. Esta composta por 3 panos sendo os laterais idênticos e de menores dimensões. Ambos os pisos têm 3 vãos rasgados no inferior em portas e no superior em janelões (estes decorados com vitrais de formas geométricas. Sobre estes, baixos-relevos de pedra rematados por friso interrompido. No pano central a remate, "INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA" a letras brancas sobre fundo de reboco amarelo. Corpos rectangulares: desenvolvem-se em 4 pisos sendo o último ligeiramente de menores dimensões e recuado. Fachadas exteriores divididas em 3 panos idênticos divididos em 7 vãos de janelas de peitoril. Nas fachadas a tardoz, pano semelhantes aos anteriores com 4 vãos por piso.
Materiais
Betão armado, madeira,vidro, ferro forjado
Observações
*1 - DOF: Edifício Sede do Instituto Nacional de Estatística incluindo muros e logradouro. O Instituto Nacional de Estatística foi criado pela Lei nº 1911, datada de 23 de Maio de 1935, tendo-lhe sido atribuídas as "funções de notação, elaboração, publicação e comparação dos elementos estatísticos referentes aos aspectos da vida portuguesa que interessam à Nação, ao Estado e à Ciência". A compra do terreno ficou em 900 contos e na construção do edifício foram gastos cerca de 5 000 contos. Para fazer face às crescentes necessidades de instalação está previsto uma ampliação do edifício, com projecto do Arqtº. Arsénio Cordeiro.