Palacete eclético, de planta quadrangular com 4 pisos, inserida no contexto de moradias que mantêm as linhas tradicionais das casas de veraneio dos finais do séc. 18 e durante o séc.19.
Conjunto composto pela articulação de duas estruturas arquitectonicamente diferenciadas: a S., a primitiva habitação unifamiliar, do fim do séc. 19, aberta sobre logradouro ajardinado; a N., no prolongamento do alçado posterior da casa e estendendo-se até ao limite da propriedade, o edifício construído em meados do séc. 20 para dotar de instalações complementares a instituição educativa que ocupou esta casa de veraneio. O edifício primitivo apresenta planta quadrangular, com 4 pisos (o térreo ao nível do embasamento e o último restringido à metade S. da casa) e volumetria escalonada, sendo a cobertura efectuada por telhados a 3 e 4 águas. A composição das fachadas ordena-se a partir de uma matriz comum: acima do piso térreo, revestido a cantaria de aparelho rusticado, panos de muro em reboco pintado com demarcação dos diferentes pisos feita por aplicação de azulejos de motivos geométricos, e remate superior conjugando as abas do telhado, suportadas por mísulas do mesmo material, com a cornija continuada de cantaria, sobre a qual assentam as mísulas intercaladas por azulejos policromos de temática vegetalista; os vãos rasgam-se a ritmo regular, predominantemente de verga segmentar (1 piso) e verga recta (2 piso), peito destacado e sobreverga saliente, assinalada esta por friso azulejar policromo. Fachada principal voltada a S., com entrada centralizada e ao nível do 1 piso, marcada por alpendre em arcos abatidos suportados por colunas compósitas e guarnecido por balaustrada de mármore
Materiais
Pedra, reboco, ferro, vidro, azulejo, mármore, madeira, telha
Observações
