Arquitectura residencial, do séc. 18. Solar e quinta.
Imóvel constituído por dois pisos e planta em forma de U. A cobertura é em telhado de duas (capela), ou mais águas. A fachada principal orientada a nascente tem, ao eixo, uma escadaria de dois lanços e guarda em ferro, que conduz à porta de acesso ao andar nobre. Sob esta escada uma porta de arco abatido e dois óculos laterais. Os restantes elementos têm composição bastante simples, predominando as portas no piso térreo e as janelas no andar superior. Em toda a extensão desta fachada existe um lambrim de azulejo de fabrico recente. A capela localizada numa das extremidades, voltada para o pátio, na continuidade do alçado é formalmente muito simples. Sobre a porta de acesso, de padieira com volutas, uma janela ao nivel do côro e um friso que se prolonga para a parte restante do imóvel através da cornija. Este friso e o remate da pendente de duas águas do telhado do edifício, formam uma espécie de frontão triangular encimado por uma cruz e dois fogaréus, um em cada extremidade. A fachada NO., voltada para o terreno de cultivo, apresenta um conjunto de portas e postigos no piso térreo e janelas no piso nobre . O portal de entrada no terreiro da casa, de vão com padieira em arco abatido e pilastras laterais é encimado por um brasão, esquartelado, dos Aguiar (?), Maia (?), Barros e Pereira
Materiais
Paredes en alvenaria de pedra rebocada e pintada sendo parte da fachada poente revestida com azulejos; cobertura em telha de barro vermelho
Observações
O solar de Lamas é também conhecido por Casa das Viscondessas de Roriz, das Viscondessas de Lamas, Casa de Canavarros. Em 1985 foi proposta a reutilização para instalação do Museu da História da Medecina, fundado à c. de 50 anos e a funcionar no Hospital de S. João. Não foi possivel o acesso ao interior
