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Restaurante Esplanada

Restaurante Esplanada

O ponto de interesse Restaurante Esplanada encontra-se localizado na freguesia de Colares no municipio de Sintra e no distrito de Lisboa.

Restaurante com salão de festas/jogos e esplanada projetado e construído na década de 1940 pelo arquiteto Guilherme Faria da Costa, por encomenda da firma Menezes e Peral, Lda., que adquirira o local nde anteriormente se encontrava um hotel. De capacterísticas modernas, apresenta uma planta poligonal, conseguida pela articulação de um corpo principal, aproximadamente trapezoidal, desenvolvido no sentido nascente-poente, de dois e três pisos com torre de três pisos a nascente, e de várias outros corpos, espalhados pela anterior zona de esplanada e área circundante, a sudoeste do corpo principal, do qual de diferenciam pela data de construção e pelos materiais utilizados. Localiza-se num local privilegiado da Praia das Maçãs, frente ao areal, da sua edificação destaca-se a ampla esplanada desenvolvida em três patamares (hoje ocupada por construções de apoio ao restaurante) e a grande torre onde se instalou a zona de circulação com uma escada e um monta-cargas, com escassas fenestrações, destacando-se dois óculos e, no topo, um conjunto de janelas que permitem visualizar o mar, lembrando a vigia de um navio.

Conjunto de planta poligonal, conseguida pela articulação de um corpo principal, de planta aproximadamente trapezoidal, desenvolvido no sentido nascente-poente, de dois e três pisos com torre de três pisos a nascente, e de várias outros corpos, espalhados pela anterior zona de esplanada e área circundante, a sudoeste do corpo principal, do qual de diferenciam pela data de construção e pelos materiais utilizados. Corpo principal: de planta irregular, cobertura telhada maioritariamente a duas águas, sendo a três no topo ocidental do imóvel e a cinco na torre; as suas fachadas são rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria aparelhada e rasgadas por vãos maioritariamente retilíneos. Fachada principal orientada a nascente, composta por dois panos, distinguindo-se à esquerda, o do corpo vertical da torre semicilídrica, de forma similar a uma vigia desenvolvida em três pisos, rasgada ao nível do segundo e do terceiro por dois óculos, e à direita, a entrada principal, feita por porta de verga reta e dupla folha de madeira, precedida por alpendre telhado a uma água e encimada por quatro janelas de peitoril que encerram a anterior varanda; a ladear a entrada principal encontram-se ainda duas pequenas janelas em capialço. A fachada lateral esquerda, de dois pisos, é antecedida por uma série de três patamares preenchidos por zona de esplanada exterior, sendo ainda o superior rasgado por três janelas de sacada. A ocidente este corpo encontra-se adulterado por um volume retangular, de alumínio lacado, que serve o restaurante. Fachada posterior, mais estreita, de três pisos, sendo o primeiro rasgado por duas portas de verga reta encimadas por pequena janela retilínea em cada um dos restantes andares. Fachada lateral direita com três panos de dois pisos, sendo o primeiro rasgado por duas pequenas janelas de capialço encimadas por dois vãos retilíneos de peito que fecham a antiga varanda, o segundo pano rasgado, ao nível do primeiro piso por três amplas portas envidraçadas de verga reta, encimadas por três janelas de sacada servidas de balaustrada férrea, o último pano é rasgado por outra grande porta de verga reta encimada pela chaminé das cozinhas. O canto entre a fachada lateral esquerda e a posterior é recuado ao nível do segundo piso e rasgado por duas janelas retilíneas em ângulo, com moldura de cantaria. INTERIOR: a sul do corpo principal, orientado a nascente, existe, sob a primeira plataforma de esplanada, uma pequena loja constituída por dois espaços contíguos de sala, à face da rua, e dois pequenos espaços de arrumos para o interior; a este nível, sob o corpo principal encontram-se os espaços de armazém; acede-se ao interior do corpo principal, a nascente, onde existe um pequeno átrio de distribuição, que, por sua vez, permite o acesso à caixa de escadas incerta na torre semicilíndrica, a entrada numa grande sala de refeições com saída direta para o segundo nível da esplanada, a instalações sanitárias e, no fundo da sala, à cozinha e à caixa da escada de serviço; neste piso para norte e ocidente ficam ainda os espaços instalações de mais dois espaços comerciais. O segundo piso, é ocupado por um pequeno átrio que dá acesso ao grande salão com sala para orquestra e copa ao fundo.

Materiais

Betão armado, alvenarias de pedra e tijolo, cantarias em calcária da região, madeira, mosaico hidráulico, mosaico cerâmico, vidro, ferro forjado.

Observações

EM ESTUDO. *1 Decreto Regulamentar nº 8/94, de 11 de março; *2 Segundo AZEVEDO, o nome do Hotel deriva do facto de ter pertencido a uma senhora conhecida por Madame Tapie que, nas suas palavras, era "uma senhora de olhos azuis, muito vivos, de pele muito branca e rosada, de cabelos brancos que, em nova deviam ter sido loiros. Muito amável tinha a arte de receber, conversando com forte sotaque francês".