Casa de chá, construída na década de 1960, com projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira, constituindo uma das suas primeiras e mais emblemáticas obras, com projeção e reconhecimento internacional. Apresenta planta retangular, irregular, e desenvolve-se sobre plataforma de betão armado, com as fachadas pouco destacadas e parcialmente encobertas pelo rochedo que as rodeia que, de forma suave e natural acolhem o edifício, criando uma simbiose perfeita entre o construído e o meio ambiente. As rochas e a paisagem surgem como parte integrante do projeto e do efeito cénico.
Planta retangular, irregular, assente sobre plataforma de betão armado, com volume recortado e coberturas diferenciadas, em telhados de uma e duas águas, sobrepostas por duas chaminés, rebocadas e pintadas de branco, e rematadas em beirada simples. Paredes pouco destacadas, integradas no rochedo, sendo até disfarçadas com este. As fachadas a poente e a sul surgem voltadas ao mar, rasgadas por grandes vãos envidraçados, com molduras de madeira; as fachadas norte e nascente parcialmente enterradas, são rebocadas e pintadas de branco, destacando-se a virada a nascente, que tem um corpo de maior volumetria e integra a entrada principal. As fachadas são rematadas em cornijas de madeira. INTERIOR com pequeno bar localizado à entrada e salão de chá com acesso através de escadas de madeira, tendo os pavimentos e tetos também em madeira.
Materiais
Estrutura de betão, rebocada e pintada de branco ou à vista; caixilharias de madeira com vidro simples; interior com pavimentos e tetos de madeira; cobertura em telha.
Observações
*1 - A Zona Especial de Proteção é conjunta à Casa de Chá da Boa Nova e às Piscinas de Marés de Leça da Palmeira (v. IPA.00020880).