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Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge

Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge

O ponto de interesse Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge encontra-se localizado na freguesia de Lumiar no municipio de Lisboa e no distrito de Lisboa.

Arquitectura científica, do século 20. Laboratório; / Arquitectura recreativa. Jardim modernista. No pátio, zonas de estadia e lagos em formas hexagonais, justapostos.na maioria dos casos.

Existência de uma escultura de cantaria, a homenagear a figura de Ricardo Jorge. Os jardins não só envolvem o edifício em todo o seu redor como ocupam também um pátio interior. Este pátio, de planta rectangular apresenta um eixo longitudinal com uma direcção aproximada N.- S.. Este pátio ajardinado desenvolve-se em três níveis de diferentes cotas. Em qualquer um dos três níveis predomina a zona pavimentada, em detrimento das áreas ajardinadas. Existem dois canteiros que preenchem o limite S. do pátio, separados por uma parte do edifício, de planta em L, que avança sobre esta zona do pátio. Neste extremo existem assim dois canteiros simétricos com vários arbustos e herbáceas. O canteiro poente enquadra, juntamente com mais dois canteiros situados em sua frente, uma zona quadrangular, de reduzida área que constituiu um PRIMEIRO NÍVEL, o de cota mais elevada. Nesta zona encontramos sobretudo herbáceas, das espécies: agapantos (Agapanthus praecox), clorofitos (Chlorophytum comosum), margaridas (Callistephus chinensis), estrelicias (Strelitzia reginae), roca-da-velha ou conteira (Hedychium gardneranum), roseiras (Rosa sp.), e arbustos como os brincos-de- princesa (Fuchsia triphylla) e a yuca (Yucca filamentosa). Encontramos também árvores como uma magnólia (Magnólia grandiflora) e uma ficus da espécie Ficus retusa. No canteiro nascente, situado a um SEGUNDO NÍVEL, de cota mais baixa, separado por três degraus do nível anterior encontramos maioritariamente arbustos de espécies como a aucuba (Aucuba japonica), o abutilom (Abutilon hybridum), o hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis), e o azevinho (Ilex aquifolium). Este segundo nível envolve o referido edifício, a O., N. e a E. Neste nível encontramos junto à fachada N. do edifício dois canteiros que enquadram uma porta ao centro, em cada canteiro existe um exemplar de dracaena (Dracaena marginata), implantadas simétricamente em relação à porta. No canteiro poente existe um exemplar de uma palmeira-de-leque (Washingtonia filifera). Estes canteiros são revestidos por margaridas (Callistephus chinensis). Frente a estes canteiros e separado por pavimento existe uma placa arrelvada que enquadra um lago de quatro faces rectas e que se estende até parte do limite N. do segundo nível, a restante face do limite N. apresenta como guarda um banco corrido em pedra com pés em alvenaria forrada a tijoleira. Os limites E. e O. deste patamar são igualmente protegidos por igual guarda. Três escadas, de cinco degraus, situados em diferentes locais ligam-no ao TERCEIRO NÍVEL, duas escadas em cantos opostos do topo N. do segundo nível e outra no seu lado E.. No terceiro nível, os limites O. N. e E. do pátio são acompanhados por placas ajardinadas onde encontramos plantadas espécies como a fitolaca (Phytolaca dioica), a árvore-ave-do-paraíso (Strelitzia nicolai) e a árvore-de-júpiter (Lagerstroemia indica). Encontramos arbustos como a trompeteira-branca (Datura suaveolens) e herbáceas como agapantos (Agapanthus praecox), clorofitos (Chlorophytum comosum), roca-da-velha (Hedychium gardneranum), roseiras (Rosa sp.) e conteira (Canna indica). O limite destas placas ajardinadas é, a O. e a N. definido por hexágonos, todos da mesma dimensão, cinco deles em pavimento e com banco periférico, funcionando como zonas de estadia e outros três funcionando como lagos, sendo que dois deles junto ao topo N. do pátio, são geminados e enquadrados bilateralmente por outros que funcionam como zonas de estadia e, outro lago, enquadrado também do mesmo modo. No terceiro patamar, junto ao topo N. do segundo, existe um hexágono e meio que geminados, constituiem um lago, para o qual brota, a partir de ranhura, a água do lago do segundo patamar, constituindo uma pequena queda de água. Nos lagos encontramos plantas como o nunúfar ( Nymphaea x laydekeri) e o papirus (Cyperus papyrus). As zonas de estadia são, na sua maioria, ensombradas pelos elementos arbóreos referidos. Os espaços verdes que exteriormente envolvem o edifício apresentam diferentes tipologias: frente à fachada principal, estes espaços estão restringidos pelas vias automóveis de acesso ao edifício e estacionamento, pelo que temos neste local placas ajardinadas, densamente arborizadas cujo declive é resolvido com muretes de suporte em pedra com cerca de 0.70 m. de altura. Nesta zona encontramos várias espécies arbóreas como o choupo branco (Populos alba), o choupo negro (Populos nigra) e a casuarina (Casuarina equisetifolia) e arbustos como o folhado (Viburnum tinus), o loendro (Nerium oleander), o teucrium (teucrium fruticans) e a lantana (Lantana camara). A maior área ajardinada de planta quadrangular estende-se a partir da fachada S. do edifício até ao limite da propriedade. É constituída por um grande relvado aproximadamente semicircular delimitado a sul por um caminho automóvel de acesso ao edifício da Escola Nacional de Saúde Pública, cujo parque de estacionamento limita a S. Este caminho automóvel, separa o referido relvado da restante área verde, não regada, com árvores junto ao seu limite S e O, de espécies como o eucalipto-comum ( Eucalyptus globulus), o pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis), o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) o lodão bastardo (Celtis australis), a oliveira (Olea europaea var. europaea), o choupo negro (Populos nigra) e o choupo branco (Populos alba). Este relvado é cortado longitudinalmente por caminho pedonal, separado da fachada S. apenas por um canteiro rectangular ajardinado, que acompanha esta fachada. É cortado também diagonalmente por outro caminho pedonal constituído por grandes quadrados adjacentes, com um extremo a meio do caminho longitudinal e outro no extremo SE. deste relvado. Na zona do relvado encontramos, junto à fachada S. do edifício, árvores como: a borracheira (Ficus elastica) e arbustos como o hibiscus (Hibiscus rosasinensis) e a piteira (Agave americana), e no relvado propriamente dito árvores como: tílias (Tilia platyphyllos), ameixieiras bravas (Prunus cerasifera), plátanos (Platanus orientaris), ciprestes (Cupressus sempervirens), cedro-do-Bussaco (Cupressus lusitanica) e oliveira do paraíso (Elaeagnus angustifolia). Os limites E. e N. da propriedade possuem uma cortina arbórea com árvores como: o eucalipto-comum ( Eucalyptus globulus), o pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis), o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), o cipreste (Cupressus sempervirens) e o cedro do Bussaco (Cupressus lusitanica). Junto à fachada E. do edifício existe um parque infantil ensombrado por plátanos (Platanus orientaris), contendo também loendros (Nerium oleander).

Materiais

Inertes - Assento de bancos em pedra calcária, bancos em madeira. Vegetais - Árvores: magnólia (Magnólia grandiflora), palmeira-de-leque (Washingtonia filifera) , Ficus (Ficus retusa), dracaena (Dracaena marginata), fitolaca (Phytolaca dioica), árvore-ave-do-paraíso (Strelitzia nicolai), árvore-de-júpiter (Lagerstroemia indica), choupo branco (Populos alba), choupo negro (Populos nigra), casuarina (Casuarina equisetifolia), eucalipto-comum ( Eucalyptus globulus), pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis), pinheiro-bravo (Pinus pinaster), lodão bastardo (Celtis australis), a oliveira (Olea europaea var. europaea), borracheira (Ficus elastica), tília (Tilia platyphyllos), ameixieira brava (Prunus cerasifera), plátano (Platanus orientaris), cipreste (Cupressus sempervirens), cedro-do-Bussaco (Cupressus lusitanica) e oliveira do paraíso (Elaeagnus angustifolia) e cedro do Bussaco (Cupressus lusitanica). Arbustos: brincos-de- princesa (Fuchsia triphylla) e a yuca (Yucca filamentosa), aucuba (Aucuna japonica), abutilom (Abutilon hybridum), hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis), azevinho (Ilex aquifolium), trompeteira-branca (Datura suaveolens), folhado (Viburnum tinus), loendro (Nerium oleander), teucruim (teucrium fruticans) e a lantana (Lantana camara). Herbáceas: agapantos (Agapanthus praecox), clorofitos (Chlorophytum comosum), margaridas (Callistephus chinensis), estrelicias (Strelitzia reginae), roca-da-velha ou conteira (Hedychium gardneranum), roseiras (Rosa sp.).

Observações

EM ESTUDO