Arquitectura militar. Forte para defesa da barra do Tejo. Foi o mais moderno das antigas fortificações da Praça de Cascais e tinha uma planta muito idêntica às das Baterias da Praia do Guincho, Galé, Alta e Cresmina, após o acréscimo dos muros de gola por volta de 1832.
Sobre o maciço rochoso onde se implanta, surge um amontoado de pedras, de descrição quase impossível.
Materiais
Cantaria de calcário
Observações
Segundo a planta de 1895 e a documentação do seu processo de alienação, é possível descrever o forte Novo; estendia-se por uma área de 630 m2 e era composto por uma bateria virada ao mar, delimitada por um parapeito de cinco faces, pouco pronunciadas e de reduzida extensão, onde se rasgavam sete canhoneiras, protegidas por merlões, e por dois edifícios destinados a alojamentos, implantados na sua retaguarda, de planta rectangular. Os alojamentos tinham duas divisões cada um, estando situados em posição lateral relativamente à porta de entrada, pela qual se acedia a um pequeno pátio que dava serventia aos quartéis e outras instalações e à plataforma lajeada da bateria. Carlos Pereira Callixto descreve-o em 1940 com "uma bateria para o mar com um parapeito de 3 lanços e com 6 canhoeiras abertas. À retaguarda, e de ambos os lados da porta constituindo o muro da gola encontravam-se os alojamentos, com dois compartimentos".