Arquitectura residencial.
Observações
EM ESTUDO *1 - Luís Ferreira de Castro descreve a quinta à data da morte da condessa como: "No rés-do-chão existiam duas salas de grandes dimensões. A da esquerda servia de quarto de cama de verão. A do lado oposto era a sala de verão com uma porta para o jardim e outra para a luxuosa sala de jantar. À esquerda deste local de lazer, com um lago ao centro, existia um frondoso pomar de laranjeiras. Do jardim, partia no sentido sul, uma pequena rua que levava à horta. Era regada pela água extraída do poço por uma nora de alcatruzes (...). Ao fim da rua ainda hoje existe um portão com dois batentes, rematado superiormente em ogiva (...). A parte posterior do rés-do-chão, era constituída por uma copa, com porta para a sala de jantar e outra para o jardim. Seguia-se a cozinha, quase convencional, pequena sala de jantar do pessoal doméstico, e finalmente, uma despensa (...). Subimos ao primeiro andar. Ao centro da grande mansão, estava o salão de baile com o seu piano de cauda. Este salão era ladeado por duas bonitas salas. A do lado esquerdo, a única forrada com painéis de azulejo representando cenas dos Descobrimentos Marítimos com estrofes de Camões. A do lado direito, chamada a sala Luís XV, magnificamente mobilada. Atrás desta existia outra sala a que chamavam sala de inverno, com duas janelas sobre o jardim. Ao longo de toda a parte posterior do primeiro andar deste enorme imóvel podíamos encontrar vários quartos de cama e toillete, além de um quarto de banho de grandes dimensões. Este belo edifício, com algumas divisões para arrumações nas águas-furtadas, compunha-se de cerca de 50 divisões".
