Arquitectura financeira, do séc. 20. Edifício privado de uso público. Traços Art-Déco na decoração e na sinaléctica utilizada nas fachadas. O interior é também bastante decorado e usa temas femininos e vegetalistas tão utilizados em edifícios do Art-Déco francês.
Edifício quadrangular composta por dois pisos de ocupação completa da planta e nos restantes desenvolve-se em U dado o centro ser preenchido por claraboia ortogonal que ilumina a zona central do edificío. Composto por duas fachadas e vértice curvo que se dividem em 5 pisos tem cobertura em terraço. No gaveto, acima do último piso desenvolve-se uma estrutura em forma de templete composto por 6 colunas e cúpula.Todas as fachadas são percorridas ao nível do 1º piso por embasamento liso seguido de listrado que remata a separação deste piso do superior. Os vãos centrais são de moldura em arco de volta perfeita e nos extremos, com acesso ao estabelecimento bancário, portas amplas tripartidas de formato rectangular. A decorar, esferas armilares inseridas no embasamento listrado. Os restantes 3 pisos são compostos por vãos rectangulares inseridos em panos distintos por pilastras em forma de colunas jónicas destacadas que nos extremos são duplas. Na base, varanda de pedra que percorre todo o edifício e serve as janelas de sacada do 2º piso. A rematar estes pisos, e separadamente por fachadas, cornija que integra sinaléctica " Caixa Geral de Depósitos" na fachada NO. "República Portuguesa" no gaveto e "Caixa Geral de Depósitos" novamente na fachada SE. Estas cornijas são rematadas por entablamento saliente com friso dentado na base. No topo, varandim com gradeamento de ferro.
Materiais
Betão armado, ferro, vidro, cerâmica
Observações
