Arquitectura comemorativa, do séc. 20. Memória de pelourinho de tabuleiro, com soco de cinco degraus quadrangulares, de onde evolui base cúbica e fuste torso com colunelos. Remata em tabuleiro e pequenos colunelos, de onde se eleva um colunelo central, com esfera armilar. Pelourinho com quatro colunelos nos ângulos e esfera armilar central acrescentados numa das reconstruções do séc. 20.
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de planta quadrangular, de cinco degraus. Do lado E. possui mais um degrau, devido ao declive do pavimento da Praça. Plinto prismático com molduras e chanfro nas arestas, de onde evolui fuste torso, constituído por três elementos, suportando um capitel com molduras e um friso com decoração vegetalista. De um lado do capitel as armas do reino, do outro as de Chaves: brasão com as armas de Portugal, com bordadura de oito castelos, ladeado por duas chaves com grandes palhetões de três dentes voltados para cima e para o centro; servindo de apoio, troço de ponte constituído por quatro arcos. Sobre os cantos do tabuleiro formado pelo capitel destacam-se quatro colunelos torcidos, tendo ao centro um outro liso e maior, encimado por bocel e esfera armilar.
Materiais
Estrutura em cantaria de granito.
Observações
*1 - um autor anónimo descreveu o pelourinho manuelino como sendo constituído por coluna, sem base, com o fuste assentando directamente em pequeno patamar quadrangular, servido em todas as faces por escadas de três degraus na parte mais baixa do terreno e por dois na parte mais alta; o fuste compunha-se por dois blocos cilíndricos de granito, colocados verticalmente um sobre o outro e grosseiramente trabalhados a pico grosso, a dar aspecto pouco mais que esboçado, de quatro colunas torcidas sobre si; sobrepujava-o capitel de base quadrada, tronco de pirâmide quadrangular invertida, de faces sem relevos, em duas das quais, as voltadas a N. e a O., havia vestígios de antigas pinturas posteriores, conhecendo-se serem dois escudos, um com as armas reais e outro com as da vila.