Igreja paroquial de características barrocas, apresenta uma planta poligonal composta pela articulação dos volumes da nave, capela-mor, sacristia e dependências, com coberturas internas diferenciadas, de madeira em masseira na nave e falsa abóbada de arestas na capela-mor, iluminada por janelas retilíneas e óculo nas fachadas principal e lateral direita. Fachada principal em frontão contracurvo, flanqueada por pilastras, com os vãos rasgados em eixo, composto por portal em arco de volta perfeita e por janela retilínea de moldura recortada. Fachadas circunscritas por pilastras, a direita apresentando sineira de três registos, em arco de volta perfeita. Interior com coro-alto em madeira, sustentado por duas colunas jónicas, capela batismal do lado do Evangelho e capela do Senhor do Passos no lado da Epístola. Nave com tribuna em arco abatido e púlpito no lado do Evangelho. Arco triunfal de volta perfeita assente em pilastras flanqueado por altares laterais e colaterais, de talha dourada e policroma. Capela-mor com supedâneo de degraus centrais, onde surge retábulo-mor em talha dourada e policroma do estilo barroco joanino. Sacristia no lado da Epístola com teto em caixotões e retábulo. De salientar, neste templo, o contraste entre o exterior despojado e a riqueza do seu interior. A escultura de São Pedro, que se encontra no frontão do portal lateral direito, revela desadequação relativamente ao espaço onde foi colocada, o que leva a concluir que foi posta no portal posteriormente, não se sabendo se foi ou não realizada para esta igreja. O teto da nave, em caixotões, obedece a uma orientação nascente-poente, com os atributos o santo a corresponder cronologicamente a períodos da sua vida, isto com uma intenção catequética e doutrinária, que se complementa com as pinturas da capela-mor e com o revestimento azulejar da nave. A cobertura da sineira, apresenta um revestimento azulejar policromo, provavelmente vindo do interior da igreja, esta solução foi também utilizada na Igreja da Madre de Deus (v. IPA.00002547), na Sé do Funchal (v. IPA.00005015) e num coruchéu do Palácio Nacional da Pena (v. IPA.00006134). O aproveitamento de azulejo é igualmente notório no interior do templo, junto à capela batismal, perto do pavimento, onde é possível reconhecer-se alguns fragmentos de um antigo painel figurativo e de uma moldura que deveria ser semelhante às que se encontram na nave. O coro-alto, fruto de obras realizadas no séc. 19, mostra-se extremamente desproporcional em relação ao restante edifício, sendo o primitivo seguramente de menor dimensão
Planta poligonal composta pela articulação dos volumes retangulares escalonados da nave e da capela-mor, com o da sacristia, adossada ao lado direito, e das pequenas dependências da fachada posterior. Coberturas diferenciadas, telhadas a duas águas na nave e capela-mor, a uma água na sacristia e três em parte das dependências. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento saliente, com exceção da fachada norte em que é pintado de azul, adaptando-se ao ligeiro declive do terreno nas fachadas laterais, rematadas em friso e cornija. Fachada principal virada a oeste, rematada em frontão contracurvo, terminado em empena, com friso e cornija, encimado por cruz maçanetada e ladeado por duas aletas, flanqueada nos cunhais por pilastras em cantaria aparente, apoiadas em bases e plintos paralelepipédicos simples, encimados por fogaréus. É rasgada por portal de arco de volta perfeita e moldura em cantaria, com fecho saliente decorado por uma folha de acanto, apoiado em pilastras, coroadas por capitéis sem decoração. O portal é encimado por frontão curvo sem retorno, onde se encontram alguns atributos do orago: a tiara, a estola e as chaves. O vão é protegido por duas folhas de madeira com almofadas pintadas de castanho. Sobre o portal surge uma janela retilínea, de moldura recortada, em cantaria, com remate em empena, com friso e cornija, sob a qual se encontra, ao centro uma estrela de oito pontas. No lado esquerdo adossam-se as dependências, com cunhal em cantaria e remate em empena reta, rasgadas por duas janelas retilíneas, a do piso térreo, com moldura simples em cantaria e a do piso superior com moldura recortada, no mesmo material, ambas protegidas por vidro simples com caixilhos em quadrícula pintados de branco e grades de ferro. Fachada lateral esquerda voltada a norte, com seis janelas de guilhotina, de moldura recortada, e um pequeno óculo no piso superior, e quatro janelas de moldura simples, em cantaria no piso inferior, todas gradeadas. É rasgada por portal de verga reta, com moldura em cantaria, apoiada em plintos paralelepipédicos onde se inscrevem losangos, rematado por friso e cornija, flanqueado por pilastras da ordem toscana, e encimado por frontão triangular interrompido, apresentando, ao centro, remate em forma de esfera. Fachada lateral direita virada a sul, onde se destaca torre quadrangular desalinhada da restante fachada *2 e apresentando o corpo da sacristia saliente, rasgado por porta de verga reta, quatro janelas e um óculo semelhantes às da fachada oposta. O pano da nave da igreja é rasgado por duas janelas retilíneas de moldura simples, gradeadas, encontrando-se sob uma delas, o portal lateral que apresenta as mesmas características do que se rasga na fachada oposta, este recebendo ao centro, no frontão, uma escultura de São Pedro, em calcário, já muito erodida. A torre sineira, com cunhais definidos por pilastras em cantaria, evolui em três registos, delimitados por cornijas, tendo o primeiro uma fresta e uma pequena janela retilínea, com moldura em cantaria, o segundo cego, e o terceiro, quatro ventanas de arco de volta perfeita em cantaria, com sinos de bronze apoiados em cabeções de madeira; tem cobertura em cúpula revestida a azulejo policromo e recebe nos ângulos e ao centro pináculos encimados por bolas. Fachada posterior em empena, onde se adossa um corpo saliente, rasgado por quatro janelas retilíneas no piso superior e por duas janelas jacentes e uma porta de verga reta no inferior, ladeado por duas escadas que dão acesso a alpendre suportado por duas colunas sem decoração. Este espaço encontra-se cercado por pequeno muro rebocado e pintado de branco, percorrido por faixa cinzenta, e por canteiros de flores, no interior, com acesso por portão de ferro pintado de preto. INTERIOR: igreja de nave única, cujas paredes apresentam silhar de azulejos historiados. O pavimento é em madeira, com corredor central da nave em lajeado de calcário, o teto da nave é em masseira com caixotões octogonais, o central com uma pintura representando o "Arrependimento de São Pedro" e os restantes com atributos do orago. A entrada é protegida por guarda-vento em madeira almofadada, ladeado por duas pias de água benta, em cantaria gomeada de bordo boleado, apresentando, no lado do Evangelho, um banco de madeira e, no lado da Epístola, um confessionário no mesmo material. Coro-alto em madeira, assente em colunas jónicas de mármore, apoiadas num alto embasamento octogonal de calcário negro e encarnadão, e em modilhões de pedra embebidos na parede, com guarda balaustrada de côncavos e convexos em madeira, encontrando-se neste espaço um órgão de armário. Sob o coro-alto, rasgam-se, no lado do Evangelho, dois arcos de volta perfeita gradeados, um dando acesso a uma escada e o outro recebendo a capela batismal, que apresenta grade vazada ornada com peixes, cervos e também inscrições, com pia batismal em cantaria, com taça hemisférica ornada por caneluras, assente em balaústre. Frente a esta capela, no lado da Epístola, rasga-se um arco de volta perfeita onde se situa a capela do Senhor dos Passos, com grade com inscrição. No lado do Evangelho, ao nível do coro-alto, situa-se uma tribuna formada por dois arcos abatidos assentes em pilastras, protegida por guardas balaustradas, cada uma dividida em duas secções de balaústres torneados e rematadas por três urnas douradas*3. Sob parte da tribuna, rasga-se um vão de verga reta, onde se conserva um confessionário de madeira, perto do qual se situa uma pia de água benta, semelhante às que ladeiam a porta principal, ocultando parcialmente um pequeno silhar de azulejo decorado por anjo segurando a tiara e as chaves, e um outro, representando uma árvore inteira, ambos a ladear a porta de um antigo confessionário. Esta composição repete-se no lado contrário da nave, encontrando-se aí uma árvore de ramos quebrados. Sobre a porta, púlpito quadrangular, com bacia em cantaria de calcário decorada por acantos, motivos espiralados e óvulos, assente em consola com o mesmo tipo de decoração, apresentando guarda vazada de madeira, decorada por enrolamentos dispostos de forma simétrica e guarda-voz do mesmo material, rematado pela tiara papal, as duplas chaves em aspa, e pela pomba do Espírito Santo, no intradorso, com acesso pelas dependências anexas. Arco triunfal de volta perfeita, com o intradorso decorado por motivos florais e laçaria, tal como as pilastras onde se apoia, que apresentam capitéis salientes. A ladear o arco triunfal existem dois altares laterais e dois colaterais, os do lado do Evangelho dedicados a Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus, respetivamente, e os do lado da Epístola dedicados ao Calvário *4 e a Nossa Senhora da Conceição. Ainda no lado da Epístola, rasga-se uma porta de verga reta moldurada, que dá acesso a um pequeno espaço revestido a azulejo policromo apresentando três padrões diferentes, de 2X2, em tons de amarelo, azul e branco, apresentando, no lado direito, uma pia de água benta semelhante à que se situa no lado do Evangelho. Capela-mor com cobertura em falsa abóbada de arestas, com aplicação de dourados sobre fundos marmoreados em tons de verde e vermelho e apresentando um rosetão dourado como fecho. Nas paredes surgem painéis de azulejo de enchimento, com marmoreados fingidos policromos *5. A iluminação deste espaço é conseguida através de uma única abertura oval rasgada na parede sul *6. Sobre supedâneo de quatro degraus centrais e dois socos laterais revestidos a azulejo policromo, surge o retábulo-mor *7 de talha dourada e policroma, de planta convexa e três eixos definidos por quatro colunas coríntias, com o terço inferior estriado de forma distinta e duas pilastras, as primeiras suportando fragmentos de frontão encimados por anjos de vulto. Ático com espaldar central, ladeado por folhas de palma e sobrepujado por cornija contracurva, de inspiração borromínica, encontrando-se ao centro a tiara papal e as chaves cruzadas envolvidas por motivos florais e sobrepujadas por querubim. Ao centro, camarim em arco de volta perfeita, com moldura dourada e decorada por motivos vegetalistas, com cobertura em falsa cúpula de madeira a imitar mármore apresentando ao centro florão encerrado em moldura quadrangular de ângulos chanfrados, exibindo trono expositivo de quatro degraus dinamizados por côncavos e convexos, decorado com marmoreados e elementos dourados representando acantos e outros motivos vegetalistas. No último degrau, encontra-se um baldaquino trapezoidal rematado por cúpula encimada por vaso florido, apoiada em quatro colunas coríntias, unidas por arquitrave com pendentes com borlas e exibindo fogaréus nos ângulos. Sobre o ático do retábulo e fazendo a ligação com a cobertura da capela, encontra-se um arco de volta perfeita, decorado com seis caixotões, com medalhões centrais, cercados por acantos contendo símbolos eucarísticos, entre eles um cálice com hóstia, um molho de espigas de trigo e vides, a Arca da Aliança, o sol, um pelicano alimentando os filhos e um cordeiro místico. Nas ilhargas do retábulo, surgem dois painéis com elementos dourados entre laçarias e videiras, no lado do Evangelho encontram-se alguns símbolos iconográficos de São Pedro, como a tiara, o báculo, a cruz papal, o turibulo e a caldeirinha, e, no lado da Epístola, envolvidos numa palma, uma cruz latina, um livro, um tocheiro, um apagador e dois archotes. Adossadas a estas ilhargas, encontram-se quatro molduras de talha dourada contendo pinturas sobre a vida do orago. Altar paralelepipédico, em calcário vermelho e branco, ladeado por enrolamentos e volutas de madeira dourada, com motivos vegetalistas, sobre o qual surge sacrário em talha dourada e prateada, em forma de templete, com quatro faces, flanqueado por colunas coríntias que suportam entablamento desenvolvido composto por arquitrave, friso de acantos e cornija, rematado por cúpula oitavada, encimada no vértice por um Cristo crucificado e exibindo na porta o cálice eucarístico sobre uma glória, encerrados numa moldura sobrepujada por frontão triangular com decoração fitomórfica. De ambos os lados rasgam-se duas prateleiras e duas portas de verga reta, uma dando acesso à sacristia, de molduras recortadas, encimadas por friso e cornija. SACRISTIA: rebocada e pintada de branco, revestida até meio da parede por silhar de azulejo industrial policromo *8, coberta por teto de madeira composto por dois caixotões octogonais, decorados ao centro por círculo encerrando um motivo espiralado e pavimento em lajeado de calcário. Na parede este situa-se um altar em talha dedicado a Nossa Senhora do Carmo, na norte um arcaz em madeira de carvalho, com gavetas e portas molduradas, com ferragens de latão trabalhadas, e na parede sul um lavabo de mármore branco, rematado por friso e cornija, encimada por frontão recortado composto por volutas, coroado ao centro por cruz latina, apresentando no espaldar nicho em arco abatido, com o interior concheado, sob o qual existem duas torneiras em metal que jorram água para uma taça retilínea.
Materiais
Estrutura em alvenaria mista, embasamento, cruz, pilastras, plintos, bases, frisos, altares, cornijas, pias de água benta, pia batismal, cunhais, bacia do púlpito, colunas, modinaturas, escultura de São Pedro, pináculos, lajeado em cantaria de calcário; portas, cabeção de suporte do sino, guarda-vento, caixotões do teto; pavimento, banco, coro-alto e respetiva guarda, confessionários, arcaz da sacristia em madeira; sinos em bronze; coberturas exteriores em telha simples; vidro simples; grades, portão de ferro; revestimentos em azulejo; retábulos, sacrário, molduras em talha dourada e policroma; ferragens em latão, lavabo da sacristia em mármore; torneiras em metal.
Observações
*1 - a sua localização, junto às portas da vila, é justificada pelo facto desta ser, inicialmente, uma capela de peregrinação, com culto às relíquias que hoje se encontram na Capela do Calvário; *2 - segundo a opinião de Clara Soares e Paula Figueiredo, a explicação para o que sucede com a sineira prende-se com as diversas campanhas de obras que a igreja foi sofrendo, tratando-se de uma solução frequentemente aplicada quando era necessário ampliar os edifícios religiosos no sentido longitudinal, também por ser mais económica; *3 - este espaço foi provavelmente concebido como local reservado para os oficiais e mordomos das Confrarias e Irmandades, para poderem assistir ao culto e a certas cerimónias e chegou a ser utilizada como sala das sessões da Junta de Freguesia e, posteriormente, da Comissão Fabriqueira; existe a hipótese de o utilizar para um museu; *4 - inicialmente o retábulo foi dedicado a São Miguel e Almas; *5 - estes azulejos vieram, provavelmente, substituir pintura sobre estuque como o mesmo programa decorativo; *6 - a capela-mor chegou a receber luz natural através de dois óculos colocados nas faces sul e norte, tendo o último sido obstruído pelo acrescento de mais um piso às construções anexas, sobre a sacristia; *7 - o retábulo anterior, segundo Clara Soares e Paula Figueiredo, era tipicamente maneirista, de talha dourada, com várias fiadas verticais e horizontais de pintura, separadas por colunas ou pilastras e por frisos e entablamentos correspondentes às molduras e ao remate; apresentava, no centro da estrutura, uma tribuna e sobre a banqueta de altar um pequeno sacrário em forma de tabernáculo, em madeira policromada ou dourada, rematado por cúpula; neste retábulo, existiam ainda nichos laterais, o do lado do Evangelho com uma imagem de São Pedro, e o do lado da Epístola com uma imagem de São Frei Pedro Gonçalves Telmo; ao centro, em lugar destacado estava colocada a imagem de Nossa Senhora do Rosário; *8 - é possível que ainda subsistam vestígios de pintura mural sob esta camada azulejar, pois o trabalho pago a Joaquim José da Rocha, em 1791, inclui a pintura do teto da nave e a pintura mural da sacristia; *9 - os três últimos símbolos, representados nos caixotões situados sobre o coro-alto, foram possivelmente acrescentados em época posterior à elaboração do tecto original, aquando do acrescento da nave; *10 - este inventário foi entregue por João Meão ao Juiz Álvaro Anes e segundo J. de Oliveira Lobo e Silva faziam parte dele: "Dois cálices de prata com suas patenas a saber: um pesou um marco e cinco onças, branco; e outro pesou um marco e três onças, dourado na maçã e nos bordos. Um turibulo de prata branco com suas candeias" com duas argolinhas, tudo de prata, e pesou dois marcos e duas onças. Uma custodia dourada, com duas candeiasinhas e com dois fechos de prata e com uma cruzeta com o crucifixo e com 4 pedras de vidro e com a caixa em que anda a hóstia quando dizem missa: toda dourada e pesa dois marcos. Duas coroas de prata a saber: uma branca, que pesou dois marcos e tem duas pedras de rubis, e com uns crescentes dourados; e outra dourada com um esmalte grande e "Uma cruz grande de prata dourada, com um crucifixo todo dourado, com uma maçã grande no pé, e dali para baixo, branca. Uma vestimenta de veludo, preta, com sua alva comprida. Uma vestimenta que se deu por Dona Izabel: pano brunido de linho, com a cruz vermelha comprida. Vinte e cinco manteis, novos e velhos, linho estopa. Outros manteis novos, tirados de lã vermelha. Duas mezas de toalhas francezas. Dez lençoes novos e velhos. Dois panos de veludo vermelho com que se cobre a gaiola do Corpo de Deus, e uma estola, todo com enxarfas. Uma brandeira grande, com enxarafas. Quatro vestimentas brancas, usadas. Uma vestimenta usada, de sirgo, pintada. Uma vestimenta que se deu por o Anjo, listada de roxa e amarela, comprida. Uma dalmatica amarela e com enxarafas, a saber: de feição de camisa. Um pano azul, do cruzeiro. Dois frontaes. Dois livros de missas. Um psalterio de escriptura, de rezar. Uma sentença dos bens de Gonçalo Anes, e instrumento de petição. Arca com fechadura, em que toda esta fazenda está, e 50 reaes da rendição das coroas.". *11 - esta Irmandade contribuía para as despesas gerais do conserto da igreja e tinha como principais funções garantir o culto da Sagrada Partícula e a manutenção do sacrário; *12 - este valor deveria ser pago em três prestações, a última em junho de 1746, o que não veio a acontecer por falta de verba; a Paróquia da Ericeira teve de recorrer a empréstimos de dinheiro a juros, sendo que os pagamentos se prolongaram até 1750, ficando o valor total do retábulo em 1.6000 réis; *13 - esta teia terá sido removida do seu local original na década de 1970; *14 - esta obra veio a ser furtada depois de 1977, visto ainda constar no inventário da igreja realizado neste ano.