Arquitectura religiosa românica, de que conserva o primitivo portal. Pelo exterior subsistem outras reminiscências do templo medievo, nomeadamente uma torre rectangular de sabor defensivo e um pano de muro do antigo alçado frontal da igreja românica. A grande reedificação quinhentista esteve a cargo de Mestre João. São patentes as afinidades da abóbada com a da Sé de Braga, de João de Castilho. No séc. 17 a abóbada sofreu transformações. O portal é um dos mais notáveis exemplares de entre Douro e Minho.
Templo reforçado exteriormente por gigantes, portal românico constituído por 2 arquivoltas assentes em 4 colunelos de capitéis historiados, alpendre saliente de arco abatido, apoiado em 2 meias colunas de capitéis esculpidos, sobre o qual uma tripla arcada em ogiva ilumina o interior do templo, de planta cruciforme. Nave coberta por complexa abóbada de nervuras cruzadas. Recortam-se de cada lado 5 capelas abobadadas, 2 delas notáveis pelos painéis de azulejos do séc. 18.
Materiais
Abóbada de calcário branco das pedreiras de Peniche; estrutura de granito.
Observações
O processo de ampliação da classificação engloba bens anteriormente classificados, nomeadamente a Igreja de Vilar de Frades e o Chafariz existente no claustro do Convento (v. PT010302110010), bem como as alas conventuais (privada e pública); a antiga cerca, matas e terrenos agrícolas (com exceção do centro hípico e dos espaços destinados a essa prática) e, alguns elementos extramuros, como o trecho do aqueduto, o conjunto de engenhos de pesca do rio Cávado; o Casal do Barqueiro, as alminhas do padrão, as alminhas (Capelinha), o Cruzeio do Socorro e o fontanário. * 1 - DOF: Conjunto constituído pela Igreja e Convento de Vilar de Frades, cerca e outros elementos construídos na sua envolvente.