Menu da Freguesia
Vila Franca de Xira situa-se na margem direita do Rio Tejo, a cerca de 30 quilómetros de Lisboa, pertencendo a este Distrito e Diocese. Tem cerca de 25 mil habitantes que se espalham pela malha urbana, sendo a área das Lezírias uma zona rural muito menos ocupada, mas não de menor interesse.
Além da população urbana, existem grupos etnicamente definíveis, autóctones ou aqui estabelecidos há longas décadas. Os campinos, trabalhadores rurais das lezírias, são um dos mais identificativos de Vila Franca. Têm como principais funções conduzir gado bravo e o seu nome “campinos” tem origem nas campinas, ou seja, nas lezírias. Existem ainda os varinos, população piscatória, originária de Murtosa, Ovar e Meruge, bem como os avieiros, outra população piscatória, originária de Vieira de Leiria.
As lezírias produzem muito trigo, cevada e milho, mas também girassol, tomate, melão e o tradicional arroz carolino, tão tipicamente ribatejano. Cria-se também muito gado bovino e cavalar.
No rio Tejo pesca-se abundantemente a fataça, o linguado e o sável. Em tempos, pescou-se também outras variedades de peixe e marisco, como o achigã e o lagostim, de tal modo que D. Manuel I e João V deram privilégios especiais aos pescadores de Vila Franca.
“O campino é símbolo do Ribatejo…
… irmão do beduíno dos desertos arenosos
e do vaqueiro das pampas argentinas”
(Alves Redol)
PATRIMÓNIO
Património Natural
O Tejo e as Lezírias são os símbolos naturais de Vila Franca. Olhando o rio e as fecundas lezírias é possível desfrutar de uma paisagem única, onde a beleza do espelho de água reflete o verde da campina e o azul do céu, onde o cavalo, o toiro, a garça e a cegonha coexistem pacificamente.
Na Lezíria vila-franquense existe o maior observatório de aves migratórias da Europa, o EVOA, onde se podem ver várias espécies no seu habitat natural, mas no âmbito mais citadino qualquer pessoa pode passear, correr ou usufruir da ambiência natural do Jardim Municipal Constantino Palha ou do Parque Urbano Dr. Luís César Pereira.

Águas e Fontes
Numa zona de terras muito férteis, as fontes constituíram sempre sítios de salubridade, mas também de convívio e harmonização ambiental. Dignas de visita são a Fonte Moura, do século IX, na Cova da Camela, em Povos, bem como a Fonte do Mártir Santo e o maneirista Chafariz de Povos, do século XVI. A Fonte de Santa Sofia data do século XVII e encontra-se numa encruzilhada de caminhos, onde outrora se elevou também uma capela muito antiga dedicada àquela santa. Em Vila Franca também se pode apreciar o neoclássico Chafariz do Alegrete, do século XVIII, ou uma típica Nora do século XIX, em Á-Dos-Bispos. O Cais de Vila Franca de Xira, o Passeio Ribeirinho e a zona ribeirinha, onde vive a comunidade avieira, são espaços privilegiados do usufruto natural com o Tejo.
Património Edificado
Constituem ainda outros locais de interesse, a Estação dos Caminho-de-Ferro e Mercado Municipal com a sua magnífica azulejaria regional figurativa, a centenária Praça de Toiros “Palha Blanco” (1901), o Celeiro da Patriarcal e a Casa Galache (séc. XVIII).
Pode ainda visitar outros emblemáticos espaços da Cidade, pelas suas tradições e vivências: o Clube Vilafranquense, o Clube Taurino ou o Café Central


Património Religioso
No Património Religioso destaca-se o Convento de Stº António, na Loja Nova (séc. XV – em ruínas), a Igreja Matriz de S. Vicente (séc. XVII), a Igreja da Misericórdia (séc. XVI-XVIII) e a Igreja do Mártir Santo (séc. XVI-XVIII) – hoje núcleo museológico. Nas lezírias, é possível ver a Ermida de Nossa Senhora de Alcamé, padroeira dos campinos e dos campos, e a Ermida de São José (ambas do séc. XVIII), bem como as misteriosas ruínas da Ermida da Esperança (séc. XVI).
Já no Monte do Senhor da Boa Morte, onde outrora se ergueu o Castelo de Povos, de onde vemos o Tejo, as Lezírias e a Cidade, impera as ruínas do Solar dos Ataíde e o Santuário do Senhor da Boa Morte, templo simples, de inspiração moçárabe. Mantém especial devoção ao Senhor Jesus da Boa Morte, culto do Senhor Morto, que constitui o feriado municipal com romaria e festa popular, todos os anos em Maio, em Quinta-Feira da Ascensão.
NOTÁVEIS DA FREGUESIA
A Freguesia de Vila Franca de Xira acolheu várias famílias que, ao longo das décadas, marcaram a história desta localidade:
Os Xira, os Encerrabodes, os Melo, os Esguelha, os Palha, os Baracho, entre outras.
Muitas, não sendo daqui oriundas, estabeleceram as suas propriedades à procura da amenidade e dos terrenos de terras ribatejanas.
Muitos foram os filhos da terra, uns nascidos, outros acolhidos e adotados, que se notabilizaram.
Entre eles destacam-se:
IDENTIDADE E TURISMO

A cidade de Vila Franca de Xira, enquanto rede colaborativa de pessoas e instituições, constitui-se como pólo congregador de cultura, economia e história, constituindo-se como espelho identitário de todos os que a ela pertencem.
Vila Franca orgulha-se de ser uma terra com identidade própria, que conserva tradições, traços de cultura e marcas identitárias. Essas marcas, que criam e vincam laços entre os cidadãos vilafranquenses, tanto se podem materializar num produto típico, como num símbolo da terra ou até numa canção ou num poema.
Sabores de Vila Franca de Xira
Um dos principais atrativos turísticos de Vila Franca é a gastronomia, cujo sabor está ligado à pesca e ao trabalho rural.
A cidade tem um menu variado, mas é possível, consoante a época do ano, encontrar em qualquer restaurante local, pelo menos três pratos típicos: os linguadinhos fritos, o ensopado de enguias e o sável. Também há outros pratos da região, como o Cozido de Carnes Bravas ou o Ensopado de Borrego, que são muito procurados por locais e gentes vindas de fora que procuram em Vila Franca uma referência gastronómica da área da Grande Lisboa.
Março é o Mês do Sável nos restaurantes de Vila Franca e em Novembro é tempo de provar os sabores campestres da boa cozinha ribatejana, como o Torricado de Bacalhau Assado, a Galinha de Cabidela, a Sopa de Bacalhau, as Enguias à Pescador ou a Caldeirada Mista, sem esquecer o tal cozido com carnes da Lezíria.
Pode terminar a refeição com um dos bolos regionais tão típicos de Vila Franca: os Garraios, Esperas e Lezírias.
Conteúdo Brevemente Disponível
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Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva

O Pavilhão do Conhecimento ocupa o edifício do Pavilhão do Conhecimento dos Mares da Expo’98, uma obra premiada do arquiteto João Luís Carrilho da Graça.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Morada:
Largo José Mariano Gago, Parque das Nações
1990 - 223 Lisboa
GPS: 38.7603607178, -9.0956153870
(+351) 218 917 100
Horários:
10h00 - 18h00 (terça a sexta-feira)
11h00 - 19h00 (fins de semana e feriados)
Saber mais sobre Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva
Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva

INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Morada:
Praça do Império
1400 - 206 Lisboa
GPS: 38.6983375549, -9.2089462280
(+351) 210 977 350
Horários:
Terça a sexta-feira: 9h30 - 12h00 e 13h45 - 16h00
Sábado: 13h45 - 16h30
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