Menu da Freguesia
A origem desta Freguesia está na edificação, na parte ocidental da vila muralhada, nas primeiras décadas do século XIV, de uma nova igreja paroquial, a juntar às já existentes. A partir daí a população residente nessa parte da vila ficou-lhe ligada no que se referia ao cumprimento dos seus deveres religiosos e à proteção espiritual que da Igreja Católica esperava.
A designação” do Bispo” deve-se ao facto de o respetivo padroado e rendas pertencerem ao Bispo de Évora, enquanto os da igreja de Santa Maria da Vila estavam entregues ao Cabido da mesma cidade. Entre os séculos XIV e XVI o Bispo possuiu um paço junto à Igreja, com habitação, celeiros para recolha de rendas em géneros e estrebaria.
O cardeal infante D. Afonso, bispo de Évora, mandou reconstruir a Igreja em 1534, datando dessa fase o pórtico manuelino ainda existente nas suas ruínas (motivo escolhido como logótipo identificativo da Freguesia).
A mesma foi ainda objeto de obras de beneficiação no fim do século XVII e no século XVIII, que fizeram dela o mais sumptuoso templo da vila. É tradição que nela foi batizado, em 1495, João Cidade, mais tarde canonizado como São João de Deus pela sua obra em prol dos mais necessitados, fundador de um hospital em Granada, que inspirou a criação da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Esta Freguesia deu o nome à Porta do Bispo, junta à Torre do Anjo e à Rua do Bispo, via que ligava o adro dessa igreja ao centro da vila. Desde muito cedo se constituiu, fora dos muros, um Arrabalde em constante desenvolvimento, devido à sua maior proximidade das estradas que atravessavam o território circundante à maior acessibilidade , abundância de água e espaço mais amplo. Para ele foi a população da cerca transferindo, pouco a pouco, as suas residências, com o consequente abandono da área murada. Naturalmente, as sedes de paróquia da zona intramuros estenderam o seu raio de ação ao Arrabalde, ficando uma parte da população desta, integrada na Freguesia de Nossa Senhora do Bispo.
Durante séculos, embora a maioria dos paroquianos vivesse já fora dos muros, a sede religiosa da Freguesia continuou dentro da cerca. Só em 1843, quando o despovoamento da zona intramuros estava há muito consumado e aproveitando a extinção dos conventos pelo regime liberal, a sede desta paróquia foi transferida para a Igreja do extinto Convento de São João de Deus (Igreja Matriz). Também por essa época e no âmbito das reformas do Liberalismo, foram criadas as Freguesias administrativas, com as respetivas Juntas de Paróquia, cujos limites geográficos se basearam na malha já existentes da divisão paroquial.
FREGUESIA DAS SILVEIRAS
Os indícios de presença humana no território da atual Freguesia de Silveiras remontam, pelo menos, ao período Neolítico. Dessa época longínqua ficaram-nos como testemunhos diversos monumentos megalíticos tais como o Cromeleque dos Cuncos, Menir do Courela do Guita, classificado como Monumento Nacional (Decreto nº 735/74, de 21 de Dezembro), Anta da Horta da Rabasqueira, Antas da Sobreira e Recinto do Sideral.
Do período romano subsistiram alguns vestígios, porventura de pequenos casais agrícolas. Existem, ainda, referências a antigas zonas de mineração que remontam, possivelmente, à época romana.
A localidade de Silveiras terá nascido a partir das “Vendas” das Silveiras que se foram desenvolvendo junto à antiga Estrada Real, atual N4, por onde a Corte, sediada em Lisboa, comunicava com todo o Alentejo.
O território de Silveiras pertenceu à freguesia de Cabrela, a qual se estendia por uma área de 314 Km2 mas o seu crescimento demográfico em conjunto com outros condicionalismos geográficos, económicos e administrativos e as justas aspirações das populações em poderem ter um órgão representativo de proximidade, deram origem à sua instituição como freguesia, a 22 de Janeiro de 1988.
Atualmente a freguesia tem uma área de108 km² e inclui, no seu território, as extintas freguesias de Santo Aleixo e Safira.
Na antiga freguesia de Santo Aleixo podemos observar as ruinas da igreja homónima que remonta ao primeiro terço do séc. XVI. Na capela-mor de Santo Aleixo ainda restam alguns vestígios do que outrora foi um retábulo com pintura a fresco quinhentista de elevado valor artístico, o qual se divide em três painéis alusivos à vida do Santo Padroeiro.
Da extinta freguesia de Nossa Senhora da Natividade de Safira, que até ao virar da segunda metade do Séc. XX terá tido uma população considerável, subsistem apenas as imponentes ruínas da igreja edificada no séc. XV e ampliada no séc. XVI. Subsiste o casario e a antiga taberna, hoje completamente abandonados, e o cemitério. Safira chegou a ser freguesia condal de 1886 (data em que foi criado o titulo de Visconde de Safira para conferir o grau de nobreza ao latifundiário montemorense Augusto Dâmaso Miguéns da Silva Ramalho Ferreira de Pina Ribeiro de Gomide, elevado a conde em 1906).
Conteúdo Brevemente Disponível
Entidades Públicas Nesta Freguesia
Estabelecimentos de Ensino Nesta Freguesia
Forças de Segurança Nesta freguesia
Empresas Nesta Freguesia
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O tema principal do Centro Ciência Viva de Estremoz é o funcionamento do nosso planeta, visto na perspetiva dos geólogos, dedicando uma especial atenção ao contexto geológico da região. O Centro tem uma parceria científica com a Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, através do Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais e do Instituto de Ciências da Terra.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Morada:
Espaço Ciência, Convento das Maltezas
7100 - 513 Estremoz
GPS: 38.8428421021, -7.5855259895
(+351) 268 334 285
Horários:
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