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Almancil (ou Almansil) é uma freguesia portuguesa do concelho de Loulé , com 62,30km de área e 10 677 habitantes (2011). Densidade: 171,4 hab/km.
Segundo muitos autores, o termo "Almansil" é incorrecto, defendendo-se a forma Almancil, com c, porque teria origem no termo árabe "Almançal" ("estalagem"). Há quem defenda, contudo, que o nome provém da palavra, também árabe, "Almansil" (curso de água). Localizada na orla costeira do Concelho de Loulé, Almancil é freguesia desde 1836. Com o desenvolvimento desta localidade nas primeiras décadas do século XIX é extinta a freguesia de São João da Venda e o seu território dividido entre os concelhos de Faro e Loulé. É então criada a freguesia de S. João Batista de Almancil a partir de parte do território de São João da Venda e de parte do território da freguesia de São Clemente. É, no entanto, a partir da década de 70 do século XX que, devido ao fluxo turístico direcionado para o Algarve, esta freguesia começa a crescer significativamente em população. Por esse motivo, em 18 de Dezembro de 1987, a localidade de Almancil, sede da freguesia, é elevada à categoria de Vila. A ocupação do território que hoje constitui a Freguesia de Almancil remontará ao Paleolítico, tendo sido aí recolhidos alguns vestígios arqueológicos datados desta época. No entanto, os mais importantes vestígios arqueológicos identificados na freguesia datam do período romano, sendo reconhecidos vestígios desta época em locais como São João da Venda, Ludo e Quinta do Lago, este u00faltimo com ocupação também do período islâmico. No século XVI Alexandre Massai, ao serviço da coroa portuguesa, realiza o levantamento das fortalezas costeiras do Algarve e é a partir desse documento que se conhece a planta do forte de Farrobilhas, antiga fortificação existente na freguesia de Almancil e da qual hoje não restam vestígios, destruídos devido ao avanço da linha de costa. As visitações da ordem de Santiago, em meados do século XVII, mencionam ainda a existência da Ermida de Nossa Senhora de Farrobilhas, atualmente destruída. No século XVIII, a reconstrução da Ermida de São Lourenço, então arruinada, em cumprimento de uma promessa feita ao santo pela população e com a ajuda de esmolas dos fiéis, trouxe novo impulso à vida religiosa da comunidade. O templo, que quase não sofreu com o terramoto de 1755, torna-se um dos mais importantes da região, afluindo a esta igreja grande quantidade de fiéis no dia 10 de Agosto, dia da festa de São Lourenço. Esta é uma igreja notável sobretudo pelo revestimento azulejar, que retrata a vida do santo em oito painéis figurativos que revestem as paredes. A cu00fapula, totalmente forrada a azulejos da autoria de Policarpo de Oliveira Bernardes, é u00fanica em Portugal. O edifício foi declarado Imóvel de Interesse Público em 1946.
Fonte: Wikipedia