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Freguesia de Alvares

Freguesia de Alvares - Municipio de Góis

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Junto da linha de água onde a Serra Sinhel começa a elevar-se na direção das Pedras do   Limiar, para servir de contraforte à cordilheira da Estrela, na vertente sul da região montanhosa e mais próxima dos afamados Penedos de Góis. Está distribuída pelos lugares de : Cortes, Mega Cimeira, Candeia, Cilha Velha, Milreu, Vale do Laço, Estevianas, Varzina, Mega Fundeira, Obrais, Boiça, Amioso do Senhor, Amioso Cimeiro, Amioso Fundeiro, Lomba, Portela do Torgal, Fonte dos Sapos, Corga da Vaca, Alvares, Amiosinho, Relva da Mó, Roda Fundeira, Roda Cimeira, Casal Novo, Amieiros, Cabeçadas, Simantorta, Algares, Telhada, Coelhosa, Foz, Fonte Limpa, Chã de Alvares, Carrasqueira, Caniçal, Madeiros e Vale da Fonte.

 

O Prof. Anselmo dos Santos Ferreira, nas suas memórias "Memórias acerca da Vila de Alvares", refere: "A origem de Alvares perde-se na noite dos tempos, e ninguém sabe exatamente quando nem por quem foi fundada. Os nossos primeiros Reis lhe deram grandes privilégios. Teve foral velho. E, mais tarde, na revisão deste, o nosso rei D. Manuel I dignou-se de conceder-lhe as antigas honras de vila.
Foi sede de concelho, desde remota época, até à publicação do decreto de 24 de outubro de 1855.
O concelho era constituído pela freguesia de Alvares e pela de Portela do Fojo - criada em 1795."
Nos princípios do séc. XX, a freguesia de Alvares fazia parte da província da Beira Baixa, permutando as malas do correio com um estafeteiro da Pampilhosa da Serra, embora pertencesse, como hoje, ao concelho de Góis. A ribeira de Sinhel, "que toma o nome do local onde tem a sua origem, na serra da Lousã - descrevia bucólico, ao tempo, Santos Ferreira -, pertence à bacia hidrográfica do Tejo e banha a Vila de Alvares, quase a meio do seu percurso marginado de hortas no fundo vale, que recende à flor da urze e do alecrim, onde cantam lavadeiras em coro com as noras e o rodízio dos moinhos, ao Sol da continuidade salutar das gerações... O impetuoso marulhar das suas águas de fraga em fraga, a caminho do mar e que os seus numerosos diques não conseguem ter, é a milenária e permanente magia daquela encantadora região beiroa! Uma ponte de pedra que tem dois grandes arcos e que, salvo erro, foi construída em 1858". Atravessa a ribeira, "junto ao soito, num lugar aprazível onde vegetam frondosos álamos, à sombra dos quais se diverte a mocidade e descansa o viandante".


Na margem direita do Sinhel, ao cimo da vila, existiu uma importante fábrica de lanifícios, especialmente de burel, movida a energia hidráulica, a qual se manteve desde tempos imemoriais. "Do mesmo lado, a fonte de S. Mateus, de água muito fria e que dizem ser boa para curar hidropisias, abastece moderadamente os diversos fontanários locais".

 

 

A Igreja Matriz de Alvares, dedicada a S. Mateus, fica situada no extremo sul da Serra do Sinhel, quase no cimo da povoação.
É um edifício modesto que sofreu várias modificações através dos séculos. A porta principal, moldurada nas obreiras e no arco, ostenta a data de 1616 entre desenhos vegetais. No interior destacam-se o retábulo setecentista, do altar-mor e o altar de S. José, pela sua obra de talha, a qual está bem conservada, apesar de ter mais de trezentos anos. Impõe-se também alguma imaginária da época.
"Em bonito sítio, no pendor da Várzea - a Vargem ou Al Varge de onde deriva, segundo creio, o nome Alvares -, foi erigida a casa da escola primária oficial, importante melhoramento do Plano dos Centenários".
No fundo da vila, próximo da confluência do ribeiro do Caniçal com a ribeira de Sinhel, ergue-se, desde os longínquos dias de antanho, a capela grande, mas simples, em honra do mártir, S. Sebastião, a qual foi reedificada em 1804. (...) Um século depois daquela data, em 1904, foi construído um vasto cemitério, sobre o dorso do monte que, modestamente, ostenta o disperso bairro da ladeira.


As respetivas obras importaram, naquele tempo, 787 $140 réis". A freguesia de Alvares foi rica de castanheiros, que chegaram a ser seculares, mas uma grande moléstia dizimou-os em poucos anos.
Na atualidade, outra espécie vegetal substitui aquela: são os pinheiros que, no seu extenso terreno xistoso, se desenvolvem admiravelmente - fonte da sua maior riqueza.


Orago: S. Mateus.


População: 812 habitantes (Censos 2011).


Atividades económicas: Exploração florestal e agricultura.


Feiras: Mensal (2º domingo de cada mês).

 

Festas e Romarias: 
- S. Mateus (agosto)
- S. Margarida - Chã de Alvares (agosto)
- S. João Baptista - Cortes (1º fim de semana de setembro)

 

Horário:
9:00 - 12:30 e das 14:00 - 17:30
De 2ª a 6ªFeira


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Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra

O Exploratório abriu portas em 1995 e foi o primeiro centro de ciência a nascer em Portugal. Está localizado nas margens do Mondego, num complexo de 2 500 m2. Em 2015, reinaugurou com um novo pavilhão para exposições temporárias, um novo sistema de projeção digital a 360º para o Hemispherium e a reformulação das exposições já existentes.

O Exploratório é um centro de ciência multidisciplinar, que põe um foco especial nas questões relacionadas com a saúde e a medicina. Tem uma relação privilegiada com a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra e os seus laboratórios de investigação, com os quais desenvolve projetos de cultura científica para todos os públicos.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Morada:
Rotunda das Lages, Parque Verde do Mondego - Santa Clara - Apartado 5111
3041 - 901 Coimbra
GPS: 40.1967544556, -8.4286537170
(+351) 239 703 897

Horários:
Terça a sexta: 9h30 - 17h30
Sábados, domingos e feriados: 10h00 - 18h00

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Rómulo - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra

O Rómulo – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra é um moderno centro de recursos para o ensino e aprendizagem das ciências e difusão da cultura científica.

Localizado no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, disponibiliza duas salas com agradáveis espaços de leitura e trabalho e uma biblioteca e mediateca com acesso livre a livros, revistas, DVD e CD de diferentes áreas do conhecimento relacionadas com a cultura científica.

O Rómulo desenvolve ainda diversas atividades de divulgação científica com os mais variados temas.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Morada:
Departamento de Física, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Rua Larga
3004 - 516 Coimbra
GPS: 40.2078323364, -8.4241857529
(+351) 239 410 699

Horários:

10h00 - 13h00 e 14h00 - 18h00 (segunda a sexta)

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