Ao perderem qualquer carácter de obrigatoriedade ou função na carreira profissional, os estudos seniores marcam um outro modo de entender a relação com os saberes, criando um ensino não formal. As suas actividades dirigem-se a todas as pessoas interessadas em aprender, independentemente da idade, grau académico ou habilitações literárias. Aos que, numa fase da vida já livre das pressões de uma carreira e vida profissional, têm enfim tempo para se dedicarem a campos do saber que sempre lhes terão interessado, mas para os quais não tiveram o merecido tempo. Dirigem-se, enfim, aos que deitam a solidão para trás das costas e querem continuar a ser membros activos e esclarecidos da comunidade.
Hoje é já um lugar comum falar das experiências de ensino para adultos, na fase mais adiantada da vida. Na verdade, o envelhecimento nas sociedades modernas, com o aumento da esperança de vida, associado a uma maior exigência de padrões culturais, está a contribuir para que novos modelos de aprendizagem se experimentem e se implementem. Por isso mesmo, já não constitui uma grande novidade o facto de se defender uma escola não formal, as chamadas Universidades Seniores, para as pessoas que, reformando-se, se afastam das obrigações profissionais das suas vidas.
A inovação surge, agora que este movimento já conquistou espaço legitimado nas nossas sociedades, quando vemos grupos seniores a lidar com tecnologias de informação, a criar e a partilhar experiências de escrita, recorrendo a redes sociais e a outros modos de partilha e comunicação completamente actuais. Neste caso há, de facto, algo de novo debaixo do sol… E, sobretudo, vamos cumprindo e ocupando o importante lugar de guardiões de memórias, de estabilizadores de identidades e tradições, criadores inspirados por uma imensa liberdade de pensamento.
Os nossos 20 anos de trabalho, com um modelo associativo, renovado a cada ano em conteúdos e iniciativas, fazem da UNIVERSIDADE DOURO CULTURA DA FOZ uma instituição credível e diferenciada, reconhecida por todos os seus alunos e professores.
POR: Universidade Douro Cultura da Foz
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