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Freguesia de União das Freguesias de Ceivães e Badim

Freguesia de União das Freguesias de Ceivães e Badim - Municipio de Monção

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FREGUESIA DE CEIVÃES

 

INFORMAÇÃO SUMÁRIA

Padroeiro: Divino Salvador.
 
Habitantes: 487 habitantes (I.N.E 2011) e 585 eleitores em 05-06-2011.

Sectores laborais: Agricultura, pecuária, vinicultura, comércio e indústria.
 
Tradições festivas: Senhora da Boa Nova ( 1º domingo de Maio), Divino Salvador e S. Bento (Junho) e Senhora do Livramento (Agosto).
 
Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja paroquial, ponte do Mouro, capelas da Senhora da Agonia, Senhora da Boa Nova, de S. Bento e da Senhora do Livramento, Cotinho no monte da Senhora da Boa Nova e foz do rio Mouro.
 
Gastronomia: Arroz de Lampreia e especialidades com sável.
 
Colectividades: Associação Cultural e Recreativa Mouriminho e Associação Cultural, Desportiva e Social dos Jovens de Ceivães. 
 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS
 
 
A Freguesia de Ceivães, com cerca de 346 ha, é uma das 33 freguesias do Concelho de Monção, e tem como padroeiro o Divino Salvador. Está situada no coração do Alto-Minho, extremo Norte do concelho a 9,5 Km. da sede e é sem duvida um ponto de encontro das gentes do formosíssimo Vale do Mouro.
 
É composta por vinte e um lugares, e fronteiriça, com as seguintes freguesias: sensivelmente a Norte, com a Freguesia de Messegães. A Sul, com a Freguesia de Segude. A Nascente com as freguesias de Valadares e de Badim, e a Poente com a Freguesia de Barbeita. Ainda, a Norte, tem a separa-la de Espanha mais propriamente da localidade de Setados, o Rio Minho, muito conhecido pela sua riqueza, na pesca do Salmão, Sável e Lampreia.
 
 
INFORMAÇÃO SUMÁRIA
 
Esta freguesia fez parte do extinto termo de Valadares e designava-se pelo nome de Moujuzão (corrupção de Mouro-Juzão, dada a sua posição num vale, entre dois Montes elevados (Srª da Graça em Badim e Srª da Assunção em Barbeita), viria mais tarde a ser denominada de Ceivães, que se diz ser o nome de uma flor colhida nos Vales. É também banhada pelas límpidas e aprazíveis águas do Rio Mouro, onde se pode encontrar a apreciada truta. É muito procurado no Verão pelos mais jovens, fazendo dele uma verdadeira Praia Fluvial. Refira-se, que no rio Mouro, a atravessá-lo e a ligar a Freguesia de Ceivães com a freguesia de Barbeita, se encontrava uma antiquíssima ponte denominada Ponte do Mouro, cuja história a liga ao nosso passado monárquico, em face de aí se ter realizado em 1386, o histórico encontro de D. João I com o Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela. Então se ajustou também o casamento do rei português com D. Filipa de Lencastre, filha do duque. A ponte a que nos referimos é anterior às duas existentes nos dias de hoje. Refira-se, que destas a mais antiga que data de 1627, foi feita por Amaro Francisco, por oitocentos e oitenta mil réis e a outra é aquela que equipa a via rápida, portanto, relativamente muito recente .
 
Ceivães, é uma freguesia em pleno desenvolvimento pois o comércio e alguma indústria são a riqueza desta terra. Também os seus habitantes se dedicam á pequena agricultura, sendo, o vinho Alvarinho, o seu principal destaque. Das freguesias do Concelho de Monção, Ceivães tem sido das mais ricas em tradições, algumas já perdidas no tempo, que hoje ouvimos e mais nos parecem lendas.
 
Ainda, acerca da história da Freguesia de Ceivães, no livro, “Inventário Colectivo dos Registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais / Torre do Tombo” pode ler-se na integra: «Nas Inquirições de 1258, São Salvador de Ceivães figura como sendo uma das igrejas do bispado de Tui, situadas no território de Entre Lima e Minho.
 
 Aparece em 1320, enquadrada na terra de Valadares, no catálogo das mesmas igrejas, mandado organizar pelo rei D. Dinis, para pagamento de taxa. denominava-se São Salvador de Mouro Jusão e foi-lhe atribuída uma taxa de 40 libras.
 
Em 1444, D. João I conseguiu do papa que o território de Entre Lima e Minho fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu ao bispo de Ceuta a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta.
 
No registo da avaliação dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença feito entre os anos de 1514 e 1532, esta igreja surge enquadrada no julgado de Valadares, rendendo 46 réis.
 
Na avaliação de 1546, porém, São Salvador de Mouro Jusão, em conjunto com a sua anexa São João de Abadim foi avaliada em 62 mil réis.
 
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, figura ainda na terra de Valadares, sendo da apresentação de leigos.
 
Denominava-se então São Salvador de Mouro Jusão e tinha anexa a si perpetuamente São Julião de Badim. Neste mesmo documento, anota-se que o padroado da igreja passara a pertencer ao marquês de Vila Real, por doação de padroeiros.
 
Segundo Pinho Leal foi reitoria da apresentação da Casa de Bragança e Comenda da Ordem de Cristo, da apresentação dos marqueses de Vila Real, até 1641. Nesta data os bens que os marqueses possuíam em Ceivães foram-lhes confiscados, passando a constituir um prestimónio da mesma Ordem, da Casa de Bragança.
 
Em termos administrativos, a Freguesia de Ceivães fez parte do julgado de Segude, mas com a extinção do antigo concelho de Valadares, processada por decreto de 24 de Outubro de 1855, passou a pertencer ao de Monção.
 


 

FREGUESIA DE BADIM

 

INFORMAÇÃO SUMÁRIA

 

 

Padroeiro: S. Julião.
Habitantes:  177 habitantes (I.N.E.2011) e 259 eleitores em 05-06-2011.
Actividades económicas: Agricultura, pecuária, pequeno comércio, pequena indústria e exploração florestal.
Festas e romarias: S. Julião (9 de Janeiro) e Senhora da Graça (Maio e Junho de 2 em 2 anos).
Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, Capela da Senhora da Graça e Casa da Porteleira.
Outros locais de interesse turístico: Monte da Senhora da Graça e margens do rio Mourão.
Gastronomia: Cabrito assado no forno.
Artesanato: Tecelagem de linho.
 
 
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
 

 

A Freguesia de Badim dista cerca de doze quilómetros da Vila de Monção, a sede do concelho a que pertence. Confronta, a Norte, com a Freguesia de Sá e a Freguesia de Valadares. A Sul, com as freguesias de Riba de Mouro, Tangil e Podame. A nascente, com a Freguesia de Penso e a Freguesia de Cousso (ambas pertencentes ao concelho de Melgaço). Por Poente, com a Freguesia de Segude, a Freguesia de Ceivães e o rio Mouro, tendo na outra margem a Freguesia de Barbeita.
 
Os seus principais lugares são: Badim de Cima, Torre, Riocovo e Val, que ocupam os cerca de 710 ha que compõem a sua área territorial, desde as margens do rio Mouro até aos pontos mais elevados dos seus limites com as freguesia vizinhas anteriormente referidas, em plenas faldas da serra da Peneda.
 
 
RESENHA HISTÓRICA
 
 
Existia nesta freguesia o couto de Vila Boa, que pertencia aos Abreus, por concessão do rei D. Fernando. Em 1370.
 
As famílias dos Abreus e os Vilarinhos, ambas descendentes de Arção de Cotos, um cavaleiro dos primeiros tempos da nacionalidade, foram muito influentes nestas terras.
 
Fundamental importância tem, também, nesta freguesia, a Casa da Porteleira, com a nobreza do brasão dos Soares de Tagilde composto em escudo francês carregado de uma brica, no canto direito, e três flores-de-lis, no canto esquerdo.
 
Consta-se que Badim foi primeira freguesia do concelho a instituir a Lei do Gado ao Vento, que considerava que o gado que fosse encontrado abandonado passava a ser do direito real, e quem o encontrasse tinha dez dias para avisar, de forma a não ser acusado de delito.
A Capela de Nossa Senhora da Graça, localizada no Monte do mesmo nome, pertence à Freguesias de Badim e à Freguesia de Sá.
 
Ainda a respeito da história desta freguesia, no livro Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo diz textualmente:
 
«No catálogo das igrejas de Entre Lima e Minho, organizado em 1320, Badin figura na terra de Valadares, sob a designação de São Julião de Badim de Susã, com a taxa de 25 libras.
 
Em 1444, D. João I conseguiu do papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa deu ao bispo de Ceuta a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.
 
Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta. Entre os anos de 1514 e 1532, no registo da avaliação dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, São Julião de Badim, denominada Abadinho rendia 46 réis. No registo da avaliação feita no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa em 1546, Badim, que escolhera então para padroeiro, São João, era anexa a Ceivães. Nessa época, Ceivães chamava-se São Salvador de Mouro Juzão.
 
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, São Julião de Badim estava ainda anexa a Ceivães. Pertencia à terra de Valadares. Segundo Américo Costa, foi vigairaria da apresentação ad nutum do reitor de Ceivães, passando mais tarde para a Casa do Infantado. Em termos administrativos, a Freguesia de Badim, pertenceu ao concelho de Valadares, suprimido em 1855, por decreto de 24 de Outubro. Desde então, passou a integrar o de Monção.»
 
 
Fontes consultadas Dicionário Enciclopédicos das Freguesias e Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo.

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