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RESENHA HISTÓRICA
A respeito da história desta freguesia, no livro “Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo” diz textualmente:
«Em 1125, D. Teresa confirma a doação feita pelo rei suevo, Teodomiro, no século VI, à Sé de Tui, de algumas freguesia de Entre Lima e Minho, entre as quais é mencionada Santa Maria de Vilar de Âncora.
Em 1156, é também referida na divisão dos benefícios do território português de Entre Lima e Minho, anteriormente pertencentes ao bispado de Tui, feita entre o bispo e o Cabido na cidade de Palência.
Nas Inquirições de 1258 esta freguesia figura no julgado de Caminha, embora o seu padroado pertencesse ao bispo de Tui.
Nas listas das igrejas de Entre Lima e Minho, mandada elaborar por D. Dinis em 1320, para pagamento de taxa ao rei, Riba de Âncora pagava 117 libras. Em 1321, segundo o Censual da Sé de Tui para o arcediagado da Vinha, ao qual pertencia Riba de Âncora, esta freguesia devia pagar ao cabido cerca de 20 alquieres de trigo, a dízima do vinho, uma libra decera e procuração.
A nova designação de Riba de Âncora aparece pela primeira vez no Censual de D. Diogo de Sousa (1514-1532).
O direito de padroado desta freguesia pertencia ao arcebispo, ao mosteiro de São Romão de Neiva e aos padroeiros.
Em 1641, segundo informam vários autores, as terras desta freguesia que foram senhorio dos marqueses de Vila Real, passaram para a coroa e, depois, para a Casa do Infantado, onde se conservaram até à sua extinção. Competia a esta Casa, que recebia os réditos, a apresentação do abade.
Em 1839, fazia parte da comarca de Monção, em 1852 da de Viana do Castelo e, em 1884, da de Caminha.»
( Fontes consultadas: Caminha e seu Concelho, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI )