Pavilhão turístico de planta centralizada clássica (muito afim da capela seiscentista de Nossa Senhora de Ceiça: ( v. 0605090013) e estilização resultante do recurso a vocabulário de inspiração portuguesa, mediterrânica e islâmica (arco de volta ultrapassada), que o arquitecto conjuga com a rudez da pedra de talhe rústico.
Planta centralizada, oitavada, regular; volumes articulados, disposição vertical das massas; cobertura diferenciada em telhado de várias vertentes; faces de cunhais vincados por pseudo-aparelho regular em reboco e rematadas por beirais. Face principal voltada a N., rasgada de porta e duas janelas rectangulares, identificada pelo símbolo das Matas Nacionais em azulejo cravado ao alto e patamar e vão de escadas sob a porta; as duad faces que a flanqueiam estão rasgadas de quatro janelas rectangulares cada. As faces voltadas a S., E. e O. erguem-se acima da laje de um alpendre, do aual restam apenas as marcas do arranque do telhado, restos do parapeito e espaços das colunas; as três mais meridionais mostram grandes aberturas rectangulares ao centro e as dos flancos uma abertura rectangular acompanhada de uma outra de arco de volta inteira, esta relativamente mais pequena; o piso inferior, aberto para galeria sob a lage do alpendre é de pedra rusticada e mostra grandes aberturas em arco ultrapassado. INTERIOR: de dois pisos, com escadas de acesso ao andar superior, em baixo, onde se encontra em funcionamento uma unidade de restauração.
Materiais
Alvenaria de pedra, cantaria, telha.
Observações
