Arquitectura religiosa, barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal, nave única e capela-mor, com sacristia e torre sineira adossadas, respectivamente, ao lado N. do corpo da nave e ao lado S. da fachada principal; vãos rectangulares em portas e janelas tendo na fachada principal portal encimado por janela, ambos com moldura; cornija só na capela-mor, pináculos e cruzes sobre os vértices das empenas; arco triunfal com pilastras; coberturas internas de madeira com caixotões.
Planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor, com sacristia e torre sineira adossadas, respectivamente, a N. e a S.. Disposição horizontal de massas, volumetricamente distintas, com coberturas diferenciadas: homogénea em telhado de 2 águas, sobre a capela-mor e a nave, e em telhado de quatro águas na sacristia e torre sineira. Fachada principal com portal único de vão rectangular, encimado pela janela gradeada do coro, também rectangular, ambos com moldura; janela sobre a linha média, portal deslocado para a direita em relação à janela do coro; cornija na empena, pináculos nos cunhais e cruz sobre pedestal no vértice. Torre sineira de planta quadrangular, rasgada no topo por um vão de arco redondo em cada face; cornija, pináculos piramidais nos ângulos e cruz a coroar a cobertura. Fachada lateral N. com porta travessa rectangular na nave e janela, também rectangular, na capela-mor. Entre estes dois vãos, o corpo da sacristia, de planta quadrangular, desenvolvido em dois pisos, com acesso exterior ao pavimento superior realizado por escada disposta longitudinalmente à fachada da igreja. Na fachada lateral S., corpo da torre sineira e duas janelas rectangulares, uma na nave e outra na capela-mor. Fachada posterior com cornija na empena, pináculos piramidais sobre os cunhais e cruz sobre pedestal no vértice. INTERIOR - Coro-alto com balaustrada de cimento e púlpito do lado do Evangelho, apresentando bacia de pedra apoiada em mísula transformado em patamar da escada de acesso ao coro-alto. Pavimento de mosaico industrial. Arco triunfal redondo pintado de castanho escuro sobre pilastras. Retábulo-mor e dois outros colaterais de madeira pintada a branco, ouro e azul. Coberturas internas na nave e na capela-mor com caixotões de madeira.
Materiais
Granito (cantarias), telha marselha, mosaico, madeira (portas, caixilhos, retábulos), ferro (grades), cimento.
Observações
Entre os séc. 13 e 16 a freguesia denominou-se Albergaria de Monte Fuste. Depois passou a designar-se indiferentemente por Albergaria das Cabras ou Albergaria da Serra. Já na década de 80 do nosso século passou a designar-se oficialmente Albergaria da Serra. O topónimo alude à antiga albergaria, coutada por D. Sancho I, que dava apoio aos viajantes da estrada Porto - Viseu no troço em que esta atravessava a Serra da Freita. Desta albergaria apenas se conserva na parede do cemitério paroquial uma lápide de granito com data de 1641 (v. PT010104010056 ).