Arquitectura religiosa, vernácula. Alminhas de encruzilhada, em arquitectura popular, de nicho monolítico inserido em espaldar de cornija em empena.
Espaldar rectangular de betão encimada por cornija de granito moldurado formando empena central de extremidades horizontais. No centro, nicho monolítico de granito assente sobre mesa com moldura saliente. O nicho possui remate em empena coroada por cruz em trevo e pináculos laterais. Porta metálica com grade de padrão com ramagens e cruz latina central, pintada de verde, com caixa metálica na base, de forma triangular e com ranhura para as esmolas. No interior, painel de azulejos policromos, representando, no registo superior, a Virgem com o Menino e em baixo figuras laterais de anjos libertando do fogo as almas em representação antropomórfica. Na base do nicho, no exterior, painel de azulejos com orla de ramagens e inscrição em quatro regras "Ó TRADICIONAIS ALMINHAS / QUE ENCONTRO PELO CAMINHO / AINDA QUE EU QUEIRA ESQUECÊ-LO / LEMBRAS-ME O ETERNO DESTINO... / DEIXAI A VOSSA ESMOLINHA / FAZEI-LES UMA ORAÇÃO / QUE AS ALMAS DO PURGATÓRIO / POR VÓS A DEUS PEDIRÃO".
Materiais
Estrutura de betão, mesa, nicho e cornija em granito, portão e caixa de esmolas de ferro, painéis de azulejos cerâmicos prolicromos.
Observações
O painel de azulejos é da fábrica Carvalhinho, de Gaia.