Chafariz gótico e manuelino, recebendo a água de mina subterrânea. Arco quebrado ainda de características góticas; heráldica régia manuelina. O arco quebrado ainda de características góticas e a heráldica régia manuelina.
O chafariz situa-se num recinto de planta rectangular irregular, cercado por muros elevados, de onde brota a água vinda de uma mina subterrânea - no muro do lado direito, a N., para um tanque dentro de um vão rasgado por arco quebrado, na parede do fundo, a O., para um espelho de água rectangular de grandes dimensões (39m2), adossado ao pano de muralha do lado S., no qual estão embebidas, a meia altura, 3 pedras esculpidas representando o escudo português ladeado por esferas armilares, a divisa de D. Manuel I.
Materiais
Estrutura em alvenaria de pedra, cantaria em molduras e tanques.
Observações
1* - O chafariz é conhecido como chafariz de E-Rei ou da vila, pela sua função de abastecimento público e pelo financiamento das obras levadas a cabo por D. Manuel. A partir de inícios do século 19, passou a ser conhecido também como chafariz de D. Rita, o nome da avó de Anselmo Braamcamp Freire, que então vivia no prédio sob o qual passava a principal via de acesso para quem vinha da vila, a Rua dos Fiéis de Deus; *2 - A captação de água em Santarém, antes do abastecimento domiciliário na 2ª metade do séc. 19, fazia-se através de fontes nas zona de declive e de cisternas no planalto; além do chafariz de El-Rei existem ainda as seguintes fontes: Fonte das Figueiras (v. PT031416120004), do ladrão, de Vale de Rei, das freiras, chafariz novo, chafariz de Palhais (v. PT031416190029), Santa Clara, Fontanário da Junqueira, 2 fontanários na EN3; 2 minas de água completavam o abastecimento à vila - o Rego de Manços e a mãe de água do vale de Atamarma.