Arquitectura de comunicações e transportes, gótica. Ponte de arco lançada sobre grande declive rochoso, com um só arco e tabuleiro em cavalete. Assenta num arco pleno de aduelas compridas e estreitas e com estrutura curva.
Tabuleiro formando cavalete, precedido por rampas de acesso e assente num amplo arco de volta perfeita. Pavimento de grandes lajes e guardas de blocos aparelhados e alvenaria rebocada.
Materiais
Estrutura de granito.
Observações
O nome do rio está ligado à tradição, segundo a qual, no tempo dos mouros, vindo alguns cristãos sobre um mouro para o matarem, ele apertou as pernas ao cavalo, e invocou Santiago, dizendo que se o livrasse se converteria ao cristianismo. Santiago apareceu e salvou o cavaleiro mouro que depois se baptizou. Posteriormente, em memória deste facto, ergueu-se padrão simbólico. Muitos dizem que onde se fundou a ponte, existiam na rocha as pegadas do cavalo, as quais ficariam depois debaixo dela. O facto de assentar num arco pleno e o tipo de acessos leva-nos a pensar ter substituido uma outra ponte anterior, romana. Carlos Alberto Ferreira de Almeida insere-a no período de intensa actividade pontística do séc. 14 / 15, onde a sua construção passa a ser cada vez mais encabeçada pela autoridade pública do Corregedor e do Concelho.