Arquitetura religiosa, maneirista e barroca. Capela de pequenas dimensões de planta longitudinal, orientada, com tecto de madeira na nave e abóbada na capela-mor. Simplicidade e severidade das fachadas retilíneas dinamizada pela linguagem dinâmica e transfiguradora do revestimento azulejar, que se integra de forma notável nos acidentes arquitetónicos e escultóricos do interior.
Planta longitudinal, composta, formada pelo retângulo da nave e pelo rectângulo menor da capela-mor, a E.; a N. adossa-se a faixa estreita rectangular da sacristia. Os volumes diferenciados da capela têm cobertura homogénea de duas águas. Fachadas rasgadas por 2 portas de molduras lisas e vão rectangular, a da fachada principal com verga rectilínea saliente, encimada por janela de vão rectangular, abaixo da empena triangular. INTERIOR de nave única, coberta por tecto em madeira apainelado de três panos, abre para a capela-mor, coberta por abóbada de berço, através de arco triunfal de volta perfeita sobre pilastras toscanas. Um púlpito em madeira adossa-se à parede N., em frente à porta travessa; sobre o portal principal sinais da existência de um coro-alto, entretanto demolido.
Materiais
Cantaria e alvenaria rebocada e caiada; betão; telha cerâmica, azulejos, madeira, ferro, vidro.
Observações
*1: DOF: Ermida de São Sebastião a NO. da Praça da República.