Setor urbano. Área urbana sujeita a plano de urbanização de promoção direta (FFH), do qual fazem parte vários conjuntos residenciais de promoção pública (estatal e municipal) e privada (cooperativa e individual), inicialmente projetados como habitação económica para realojamento de moradores em bairros de construções precárias. As várias unidades e sub-unidades morfológicas que o compõem apresentam traçados lineares, comportando habitação multifamiliar em banda, compreendendo entre 3 e 10 pisos. Implantação estruturada em função dos eixos viários. Espaços envolventes ocupados com áreas verdes, acessos pedonais e parques infantis. Plano de urbanização executado pela Câmara Municipal de Guimarães (CMG); aquisição do terreno, projeto e construção dos edifícios habitacionais a cargo do Fundo de Fomento da Habitação (FFH). O projeto de arquitetura aplicado no Bairro de Nossa Senhora da Conceição é idêntico ao do Bairro de São Gonçalo. O Bairro da Feijoeira, atualmente com a designação de Bairro da Amorosa, localizado no limite S. do Plano, já se encontrava neste local aquando do desenvolvimento do Plano Integrado.
Área de expansão urbana resultante de plano de urbanização que engloba vários bairros/conjuntos habitacionais e espaços verdes, de traçado regular de média densidade, constituído por quatro núcleos ou unidades morfológicas principais integrando edifícios de várias cérceas em banda. No início da década de 1970 iniciam-se os primeiros Planos Integrados, cuja conceção acentua o caráter multidisciplinar e intersetorial das ações de planeamento urbano, aplicando-se a grandes áreas de terreno que iriam ser alvo de intervenções de promoção habitacional. A designação de Plano Integrado surge por se pretender não só construir habitação, mas também criar um território urbano que oferecesse funções para além da residencial, incluindo acessos, equipamentos e espaços verdes. A sua delimitação pretendia criar zonas onde se poriam em prática programas de promoção habitacional de iniciativa pública, considerando-se ser esta a melhor via para garantir a execução de um número significativo de fogos destinados a colmatar graves carências diagnosticadas nos concelhos abrangidos. O Plano Integrado de Guimarães foi programado para uma população de cerca de 4500 habitantes. A solução adotada resulta das condições próprias do terreno e do aproveitamento das suas potencialidades, desenvolve-se em função das diferenças de nível existentes, muito pronunciadas, em redor de núcleos localizados nas zonas mais aptas para a edificação. Se inicialmente esta área era sobretudo constituída por parcelas agrícolas, após a sua urbanização, e com a evolução do tecido urbano, é atualmente parte integrante da cidade. Entre os vários equipamentos existentes no PIG e nas suas proximidades destacam-se um centro de saúde, uma igreja, um quartel de bombeiros, a esquadra central da PSP e um estádio de futebol (construído antes da urbanização da zona). O Plano inicial previa a construção de 988 fogos, distribuídos por três categorias com as seguintes tipologias associadas: Categoria mínima - 118 T2, 78 T3, 36 T4, 20 T5, totalizando 252 fogos; Categoria I e II - 187 T2, 106 T3, 53 T4, 35 T5, somando 381 fogos; Categoria III e IV - 175 T2, 94 T3, 50 T4, 36 T5, somando 355 fogos. Durante a execução do Plano terá havido várias alterações culminando num somatório de 1021 fogos e 81 lojas. Os quatro conjuntos habitacionais construídos no âmbito do PIG são os seguintes: BAIRRO DE ATOUGUIA: conjunto habitacional constituído por quarenta e seis edifícios agrupados em onze bandas, com 5, 6 e 9 pisos, num total de trezentos e setenta e sete fogos e dezasseis frações não habitacionais. As frações habitacionais apresentam as tipologias T2, T3 e T4; BAIRRO DE CREIXOMIL: conjunto habitacional constituído por dezasseis edifícios agrupados em três bandas, com 4, 5, 7 e 10 pisos, num total de duzentos e um fogos e dez frações não habitacionais. As frações habitacionais apresentam as tipologias T2, T3 e T4; BAIRRO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO: conjunto habitacional constituído por onze edifícios, agrupados em quatro bandas, dispostos paralelamente entre si, perfazendo um total de trezentos e sessenta e seis frações habitacionais e vinte e nove lojas, localizadas nos pisos térreos. Os fogos apresentam as tipologias T2, T3, T4 e T5; BAIRRO DE SÃO GONÇALO: conjunto habitacional composto por três edifícios em banda, com sete pisos, perfazendo um total de setenta e duas frações habitacionais e oito frações não habitacionais. Os fogos apresentam três tipologias distribuídas do seguinte modo: quarenta e oito fogos de tipologia T2, doze fogos de tipologia T3 e doze fogos de tipologia T4. As lojas encontram-se localizadas nos pisos térreos. Os edifícios apresentam planta retangular, irregular e cobertura plana com terraço
Materiais
Não aplicável
Observações
EM ESTUDO