Pelourinho quinhentista, bastante alterado, de que subsiste o fuste octogonal, onde se verificam vestígios dos ferros de sujeição, assente em plataforma, a que foi acrescentado um degrau, e o capitel com interessante decoração fitomórfica, tendo, na zona superior, uma cruz reaproveitada de um primitivo cruzeiro, talvez executado em época contemporânea, com cruz de hastes lenhosas e ostentando, na face principal, um Crucificado de tratamento rudimentar.
Plataforma de três degraus quadrangulares, o primeiro parcialmente enterrado no solo, o segundo de menor altura, com arestas vivas e em esquadria, sendo o superior de maiores dimensões. Coluna de fuste monolítico octogonal, apresentando inscrição datada de 1972, alusiva a missão religiosa; no mesmo, notam-se os orifícios dos ferros de sujeição. Tem capitel, separado por anel, de secção circular com decoração relevada, de cariz fitomórfico, com quatro pétalas. Está encimado por remate poligonal no qual assenta a cruz grega com hastes lenhosas, molduradas e recortadas, tendo as extremidades decoradas e em pomo, apresentando, na face central, a figura de Cristo Crucificado.
Materiais
Estrutura em cantaria de granito.
Observações
*1 - No Catálogo dos Imóveis Classificados, coligido pelo IPPC, refere-se a existência de fragmentos na posse da Câmara Municipal, o que não é exacto; no pátio do claustro do Arquivo Distrital da Guarda, existe uma esfera armilar, que poderá constituir o elemento de remate do primitivo pelourinho.