Arquitectura religiosa, setecentista. Convento capucho, muito adulterado, não permitindo distinguir quais as fachadas primitivas. Encontram-se edifícios de época diferente adossados à estrutura original, alterando a imagem global e sua tipologia.
Planta composta por vários corpos cronologicamente distintos, formando L. Coberturas de 3 águas onde se destaca chaminé. No pátio interior, muito transformado com casas abarracadas, ainda é possível depreender a existência do claustro através do testemunho de 2 paredes em alvenaria de pedra. Chaminé barroca, de secção quadrada e ângulos moldados, remate em cúpula encimado por motivo decorativo de forma ondulante; é o único elemento decorativo alusivo à fundação do convento, assim como o corpo onde ela se insere, que no interior está muito alterado. CERCA: ocupada por habitações degradadas e edifícios em ruínas, constituindo as antigas fábricas e armazéns de produtos alimentares, em área compartimentada em vários prédios urbanos, ocupados por logradouro do quartel, antigo matadouro (devoluto) e ainda pelo logradouro, horta e jardim de uma residência particular.
Materiais
Observações
*1 - A definição do seu perímetro foi baseada em fotografias aéreas e nas confrontações declaradas no Auto de Inventário da extinção do Convento de São Francisco de Lagos; o Plano Director Municipal situa o edifício e o terreno na designada Zona urbana (áreas urbanas), remetendo para o Plano Geral de Urbanização, a definição de índices e de outros condicionantes para o local; o Plano Geral de Urbanização define-a como área a renovar e recuperar, prevendo que a sua ocupação seja feita por habitação e apoios de comércio diário.