Arquitectura comemorativa, setecentista. Estátua equestre.
Monumento composto por um pedestal em calcário liós, que sustenta um grupo escultórico em bronze. O pedestal tem acesso por plataforma ovalada, com escadas viradas aos pontos cardeais, ladeadas por bases de cantaria, totalmente encimada por gradeamento em bronze, ornado por folhas de acanto, interrompidas por acrotérios de cantaria a que se fixam, em forma de pilares, alguns de fuste almofadado, encimados por urnas ornadas por acantos. O pedestal é curvo e irregular… No lado esquerdo, um grupo escultórico alegórico, representando o Triunfo, na forma de um jovem alado, que segura a palma da vitória e as rédeas de um ginete que pisa um homem caído; inferiormente, uma peça de canhão e estandartes, uma trompa e um elmo. No lado oposto, a figura da Fama, que toca uma trombeta, parcialmente desaparecida, em bronze; junto à figura, um elefante espezinha um homem agrilhoado. Na face frontal do pedestal, surge. No lado oposto, um baixo-relevo representando a Generosidade Régia, tendo, no lado esquerdo, um guerreiro romano que sustenta uma figura feminina desfalecida, alegoria à cidade de Lisboa, cujo escudo sustenta nas mãos; surge ao lado de um menino alado com coroas de louros, que liga à figura central, coroada e segurando os planos de construção da cidade; aos pés, o Comércio, na figura de um homem que oferece um cofre aberto, tendo atrás, a Providência, na forma de figura feminina com espigas de trigo e chaves na mão, ao lado da Arquitectura, segurando um compasso e um esquadro e o projecto da cidade de Lisboa. O pano de fundo é formado por fragmentos de estruturas arquitectónicas. Sobre o pedestal, cuja base é preenchida por cabeças de serpente, a figura régia de D. José I surge montado num cavalo de sela, em pose de Piaffer, sobre uma sela portuguesa, de costas direitas e cabeça erguida. A figura surge com armadura de ferro em peças móveis, com mãos desnudas, sendo visíveis os punhos de renda, a direita segurando o ceptro real, ornado por folhas de acanto e encimado por uma estrela, e a cabeça protegida por capacete emplumado; no lado esquerdo, embainhada, uma espada típica do séc. 15. A face foi retratada ao vivo, correspondendo às reais feições do monarca. O cavalo possui cabeça pequena e orelhas direitas, de pelo curto, com as veias bem visíveis, tendo as jaezes muito ornadas.
Materiais
Observações
EM ESTUDO.