Arquitectura de comunicações, maneirista. Torre sineira de planta quadrada, simples, com fachadas de dois registos separados por cornija e terminadas em cornija com merlões e plintos nos cunhais. Tem acesso por duas faces, por meio de portal de verga recta e, no registo superior, abre-se sineira em arco de volta perfeita, com vidros policromos.
Planta quadrada, de massa simples vertical e cobertura plana, em terraço. Fachadas em alvenaria de xisto e, sensivelmente a partir do meio, em cantaria de granito, de dois registos separados por cornija, a superior moldurada, e terminada em cornija integrando nos cunhais gárgulas de canhão, caneladas, coroada por merlões decorativos escalonados e, nos cunhais, plintos paralelepipédicos; no segundo registo tem no topo argolas de ferro. Fachada principal virada a E., com portal de acesso sobrelevado, de verga recta encimada por cornija e com portão de ferro, sendo acedido por escada de pedra formando L para a face virada a S.; na fachada N. abre-se um outro portal igual protegido por guarda de ferro. No segundo registo da torre abre-se, em cada uma das faces, sineira em arco de volta perfeita, fechado por estrutura em ferro com vidros policromos formando motivos geométricos, à excepção da face principal, onde a sineira é sobrelevada, interrompe a cornija do remate e é fechada a cantaria, criando vão em meia lua; sob a sineira, a cornija que separa os registos é mais avançada e assenta em duas mísulas volutadas; à frente da sineira, surge ainda trave de ferro aplicada na fachada. INTERIOR de espaço único, desnudo, com paredes em cantaria com caiação e tendo vários ferros a travar uma das sineiras. Tecto com estrutura metálica, pintada de verde.
Materiais
Estrutura de alvenaria de xisto e em cantaria de granito; juntas em cimento; portas, e tecto de ferro; gatos de ferro; vidros policromos.
Observações