Sector urbano. Área urbana.
A colina do alto da Cotovia foi urbanizada no terceiro quartel do século 18 entre dois eixos fundamentais, o de festo e o talvegue, a Rua da Escola Politécnica (Estrada de Campolide / R. Direita da Fábrica das Sedas) e a R. Nova de S. Bento respetivamente. O limite definido entre estes dois eixos encerra uma malha relativamente ortogonal que se articula em consonância com o declive e que se mantém, até hoje, praticamente inalterável. O traçado urbano representa uma malha coesa com alguns espaços não construídos de pequena dimensão que resultam da confluência de diferentes vias. Na malha urbana encontramos três plataformas a meio do Monte Olivete, um espaço fundamental com a Praça das Flores (Praça Nova), e dois espaços secundários a S. na Travessa de S. Francisco Paula e a N. o Largo Agostinho da Silva. A Praça das Flores surge no final do séc. 18 a meio da Rua de S. Marçal (Rua Nova do Castilho) e na fronteira entre a Rua Nova da Piedade e a Travessa da Piedade (Travessa da Victoria). Esta praça apresenta atualmente uma forma trapezoidal devido à ocupação de mais um quarteirão no final do séc. 19, fechando a NE para a Rua de S. Marçal. A Praça das Flores desenvolve-se a SE. com a proporção de uma vez e meia superior ao lado NO..A construção desse quarteirão faz nascer um recanto formado pelo cruzamento de três eixos a Rua Marcos Portugal (Rua da N. S. da Conceição), a Rua do Monte Olivete e a Rua Branco Rodrigues (Rua de S. Sebastião) surgindo na sua confluência o Largo Agostinho da Silva, uma praceta que se destaca pela presença do Chafariz do Monte Olivete (v. IPA.00004031) de época Joanina.
Materiais
Não aplicável
Observações
EM ESTUDO
