Arquitectura comemorativa, do séc. 20. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular composto por três degraus, plinto paralelepipédico, coluna de fuste liso decorado a meio por anel canelado, capitel tipo tabuleiro quadrangular e remate paralelepipédico ornado, frontalmente, por brasão com as armas de Portugal e, na face posterior, por cruz pátea num círculo.
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus escalonados, de esquadria direita, onde assenta plinto paralelepipédico, de faces lisas e terminado em friso e cornija, sobreposto por base cilíndrica, coluna monolítica, de fuste liso marcado, a meio, por anel canelado e terminada em astrágalo; capitel cúbico, frontalmente decorado com óvulos estilizados relevados, terminado em cornija. Remate paralelepipédico, tendo na face principal escudo com as armas de Portugal, com o escudo de formato nacional tendo os escudetes laterais postos horizontalmente, encimado por coroa, aberta; na face posterior possui cruz pátea inscrita em duplo círculo.
Materiais
Estrutura em cantaria de granito polido.
Observações
*1 - Segundo as Memórias Paroquiais, a vila tinha o seguinte privilégio: quando um criminoso ou qualquer outra pessoa fosse presa nas ruas do couto místico, depois de cercado o delinquente, as justiças de Castela e as de Portugal perguntavam em que Reino queria ser castigado; se responde que queria ser julgado neste reino, vinha para a vila de Montalegre, se no de Castela, ia para Calvos de Rendim. Também quando os moradores do couto edificavam uma casa tinham a obrigação de declararem a que Reino queriam que ela ficasse sujeita, e se cometessem algum delito em casa seria o Reino correspondente a castigá-lo. Relativamente aos tributos, os moradores pagavam-nos ao Reino onde pertencia a casa. *2 - O pelourinho de Montalegre foi então descrito como composto por plataforma rectangular, com acesso por três degraus lisos, com base rectangular, com a parte inferior lisa e uma cornija saliente muito simples, coluna de fuste cilíndrico e cornija muito saliente; o remate era monolítico rectangular, com o escudo de D. Sancho I, ou seja, com cinco escudetes em cruz encimados por coroa real aberta, na face frontal.