Casa abastada, de origem seiscentista, integrada em quinta de produção agrícola, constituída por núcleo residencial, torre, alpendre, edifício da adega e lagares, que se desenvolvem junto da casa, e outros núcleos como casas de caseiros, palheiro e cavalariças e um edifício designado como casa do artista*1. Trata-se de um conjunto com grande interesse patrimonial não só pelas características arquitetónicas da casa principal, mas também pela forte relação que existe entre a casa, a quinta e a envolvente, e a articulação entre os vários edifícios e jardins/fontes/tanques, percursos, latadas, leiras, e matas, tudo disposto harmoniosamente. No interior, merecem especial referência o teto de masseira octogonal com decoração entalhada.
Materiais
Estrutura de granito à vista e rebocada e pintada; pórtico de entrada, molduras dos vãos, ameias, pináculos, escadas e ladrilhos em cantaria de granito; portas e caixilharias de madeira; janelas com vidro simples; cobertura em telha cerâmica.
Observações
EM ESTUDO. *1 - Esta designação deve-se ao facto de a Casa ter acolhido reuniões de artistas plásticos e escritores, maioritariamente amarantinos e com os quais a família proprietária se relacionava. Entre estes destacam-se António Carneiro, António Cândido, Amadeo de Souza-Cardoso, Teixeira de Pascoaes e Augustina Bessa-Luis.