Aqueduto quinhentista. O arco de São Sebastião foi construído em arco oblíquo em virtude da orientação da antiga estrada. Nas obras de restauro em 2000, na zona S., encontraram-se vestígios de policromia sobre a pedra, visível no fundo das letras das inscrições, no manto da estátua do santo, na cornija e no interior do templete.
Construção de 1 Km de comprimento constituída por 20 arcos levantados sobre pilares com as faces externas constituídas por degraus. Os arcos têm a forma semicircular, os mais estreitos e os mais largos são abatidos. O arco de São Sebastião posicionado obliquamente, apresenta cornija acima do fecho sobrepujada pelas armas nacionais e sobre o canal das águas 1 templete de colunas dóricas, em planta trapezóidal, com cúpula de tijolo e lanternim. Sob estes arcos assenta um canal com cobertura em abóbada de berço. A partir dos arcos junto ao antigo Colégio de São Bento, o percurso é subterrâneo. O Arco de São Sebastião diferencia-se dos restantes pelo tratamento artístico, apresentando cornija superior, acima do fecho do arco que é a continuação da que faz parte da pequena composição arquitectónica que se repete a cada lado, a qual enquadra as inscrições em latim da construção (reconstrução)do aqueduto no ano de 1570. Acima da cornija, no espaço liso da cantaria, com a forma de trapézio, fica dentro de idêntica composição de pilastras, ao lado S., o escudo das armas da Nação, a que já falta a coroa; a N. a esfera com as armilas quebradas, tendo só o núcleo e a cruz de Cristo terminal. Sobre o canal adutor, e em coroamento do conjunto, encontra-se um templete de colunas dóricas, em planta trapezoidal, cúpula e lanternim superior. Sob a cúpula encontram-se 2 nichos tendo em cada um a estátua de São Sebastião, voltado a S. e de São Roque voltado a N..
Materiais
tijolo (cúpula do lanternim); calcário dolomitico; pedra de ançã; alvenaria de pedra calcária, argamassada e rebocada, travada nos cunhais; reboco em cal e areia; cantaria em calcário no arco de São Sebastião.
Observações
Reconstruído desde os alicerces, a partir de 1568, durante o reinado de D. Sebastião.