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Teatro Gil Vicente

Teatro Gil Vicente

O ponto de interesse Teatro Gil Vicente encontra-se localizado na freguesia de União das freguesias de Cascais e Estoril no municipio de Cascais e no distrito de Lisboa.

Arquitectura cultural. Teatro construído no séc. 19

Planta longitudinal, desenvolvida segundo o eixo N.-S., articulando por adjunção três corpos contíguos, um de planta rectangular e dois de configuração rectangular, correspondentes, respectivamente, ao átrio / salão, auditório e caixa de palco. A anteceder e a assinalar a entrada principal, um quarto corpo, mais baixo e estreito, constituindo um pórtico com terraço. Volumetria horizontal e cobertura homogénea em telhado de três águas. Fachadas em dois pisos, de composição simétrica, enquadradas por embasamento, cornija saliente e cunhais em cantaria e esquadriadas por frisos e pilastras, a demarcarem pisos ou a dividirem panos, igualmente em cantaria. Nos panos, rebocados e pintados a tinta de areia, rasgam-se vãos a ritmo regular, emoldurados a cantaria e com vergas em arco abatido, para as portas, e em arco de volta inteira, para as janelas. O edifício, no remate superior, é percorrido por platibanda contínua, em balaustrada, coroada cadenciadamente por vasos cerâmicos ornamentados. Fachada principal voltada a N., de pano único, com um acesso lateral no topo nascente e outro central, este correspondente à primitiva entrada principal do teatro e que se encontra, fruto de ampliação posterior, antecedido por pórtico de alvenaria de pedra. O pórtico é rasgado por vãos a quase toda a altura e integralmente envidraçados, fazendo-se o acesso ao edifício por vão de porta aberto na face N., e apresenta cobertura em terraço, com guarda de protecção em murete rebocado e pintado, levantado em plano recuado e sobre cornija saliente. O paramento do piso superior é rasgado por três vãos, acedendo-se ao terraço pelo central. Sobre esta porta figura a inscrição TEATRO GIL VICENTE e a ladear as janelas, fixados nos topos da fachada, deparam-se dois candeeiros de iluminação pública, em ferro. Fachada lateral dividida em três panos por pilastras, assinalando os três espaços fundamentais do edifício: átrio/salão nobre, auditório, caixa de palco. No pano central, o mais fenestrado, incluem-se, no piso térreo, as três portas de saída directa da plateia, e no piso superior, três janelas de iluminação do corredor de acesso às galerias (antigos camarotes de 2.ª ordem). No pano lateral S. situam-se a porta de acesso de carga ao palco, directamente da rua, e uma janela, no piso superior, ao nível da varanda de palco. O pano oposto é cego. INTERIOR: Espaço do AUDITÓRIO - espaço independente, ligado ao palco pela boca de cena, estabelecendo uma relação de palco/público de cena contraposta. A planta é em ferradura, com lugares distribuídos por plateia, frisas, camarotes de 1.ª ordem e galeria. Plateia com pendente. Espaços cénicos - PALCO, ligado à sala pela boca de cena rectangular, com pendente e soalho de madeira disposto perpendicularmente à boca de cena. Dispõe de proscénio e avant-scéne. Espaços técnicos - a CAIXA DE PALCO tem teia, varandas e subpalco.

Materiais

Alvenaria de pedra, reboco e tinta de areia (paredes); Pedra (cunhais, frisos, balaustrada, molduras de vãos, pórtico); Alumínio anodizado (caixilharia dos vãos do pórtico); Madeira (caixilharias dos vãos, estrutura do auditório); Ferro forjado (guardas das frisas e camarotes de 1.ª ordem).

Observações

EM ESTUDO