Arquitectura civil de equipamento. Ponte de 5 arcos, o central de maior vão, intercalados por pegões com talhamar nas 2 faces, tabuleiro rectilíneo protegido lateralmente por guardas metálicas.
A ponte é constituída por 5 arcos semicirculares, o central de maior vão, intercalados por pegões com talhamares nas 2 faces; os 2 arcos extremos estão obstruídos; tabuleiro em cavalete apoiado em cachorros, ladeado por guardas metálicas. Paralelo ao tabuleiro da ponte foi construído um tabuleiro recente, rectilíneo, apoiado em vigas metálicas, com guardas também metálicas.
Materiais
Estrutura em cantaria, alvenaria e betão armado; guardas em ferro; pavimento alcatroado.
Observações
Referido no PDM de Torres Novas, DR 30, de 5 de Fevereiro de 1997, integrado no "Designado Sítio Classificado de Torres Novas, tendo por elemento unificador o Rio Almonda entre a Ponte das Lapas e a Ponte Nova, abrangendo áreas das freguesias das Lapas, São Pedro, Salvador e Santa Maria (...)" (Artº 68º, 1d). A ponte terá retirado a sua designação da mortandade provocada nas tropas romanas invasoras pelos gregos então instalados no morro do castelo; a palavra para mortandade em grego é "ram" ou "rao", que terá sido deturpada para "ral" (Gonçalves, p. 259); segundo outra versão ral será uma deturpação de real, o montante exigido aos moradores para a construção da ponte em 1393; contudo a designação já era corrente antes dessa data, pois é já referida no testamento de D. João Rodrigues Pimentel de 1375.