“Que passado, que futuro?” é o tema das III Jornadas de Viola Braguesa que arrancaram ontem, e decorrem até Sábado, dia 18, na Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço. O evento, promovido pela Associação dos Amigos da Viola Braguesa (AVIBRA) em parceria com o Município de Braga conta com diversas iniciativas como concertos, palestras, debates, oficinas e exposições. As iniciativas são todas de entrada livre.
Na abertura do evento, o presidente da AVIBRA, José Capa Dias, salientou a importância do programa das jornadas e dos oradores convidados, que vai de encontro ao tema “Que passado, que futuro”, lembrando que “a viola braguesa foi o primeiro cordofone a ser certificado a nível mundial”. Nesse sentido, “o nosso maior desígnio é qualificar e promover a utilização da viola braguesa na região, no país e no mundo, um trabalho que temos vindo a desenvolver”.
Ana Ferreira, chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal, afirmou que estas jornadas da Viola Braguesa se inserem na estratégia do município de Braga para a Cultura, que tem em vista “a promoção e divulgação dos nossos cordofones, o seu ensino e valorização, através de uma programação que cruza o contemporâneo com o tradicional”, acrescentando que Braga é “um território muito digno nesta área”.
Por sua vez, Joana Aguiar e Silva, Vice-Reitora para a Cultura e Território da Universidade do Minho, referiu a importância que é para a “Universidade do Minho colaborar em iniciativas e projectos desta natureza que vão ao encontro da missão cultural da universidade”.
A exposição fotográfica “As Violas de Arame portuguesas” com curadoria de Ricardo Barceló, guitarrista, docente e compositor ibero-uruguaio, e a exposição “Instrumento do Mundo Made in PT” da responsabilidade da APC marcaram a sessão de abertura do evento que contou ainda com as palestras “Braga Capital da construção dos cordofones”, com o Professor Miguel Bandeira, e “Os violeiros de Braga: Memórias de um Ofício Secular” por Eduardo Baltar Soares.
Esta Sexta-feira, decorrem as oficinas de Viola Braguesa, entre as 16h00 e as 19h00. À noite, a partir das 21h30 decorre a palestra “As Violas saídas de Portugal”, pelo investigador Jorge Castro Ribeiro. Segue-se a exibição do documentário “De mão em mão desafiando as violas de Portugal”. A noite termina com o debate “A evolução das Violas de Arame – que limites”.
O último dia do evento destaca-se pelos concertos. Mas antes disso, referência para a palestra “O ensino dos instrumentos tradicionais de corda na ilha da Madeira – enquadramento legal, processos e estratégias”. A partir das 17h00 decorre o concerto com a Orquestra de Ponteado da Madeira e a encerrar as jornadas destaque para o concerto com Rui Fernandes Quarteto – A viola Amarantina e Ai Braguesa.
O programa pode ser consultado AQUI
Município de Braga, 17 de Março de 2023
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