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Aveiras de Baixo é uma freguesia portuguesa do concelho da Azambuja, com 18,9km de área e 1317 habitantes (2011). Densidade: 69,7 hab/km.
Foi vila e sede de concelho entre 1207 e o início do século XIX. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 403 habitantes.
História
Aveiras de Baixo, é uma das freguesias do concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, dista cerca de cinco quilómetros do concelho e ocupa uma área de mil oitocentos e oitenta e oito hectares. Tem como zonas limítrofes as freguesias de Vale do Paraíso a Norte, Azambuja a Sul, e o distrito de Santarém a Este.
As povoações que constituem a freguesia são: Virtudes, Casais da Lagoa, Casais da Amendoeira (em parte), Casais Telégrafos, Casais Firminos e parte de Vale da Pedra. A beleza da sua magnífica vegetação e o ribeiro de Aveiras de Baixo fazem as honras a quem pretende fugir ao turbilhão citadino.
Possivelmente, o topónimo desta freguesia deve-se ao facto de terem sido seus donatários os Condes de Aveiras. Sabe-se, também, que em tempos a freguesia foi designada de Veiras.
D. Afonso Henriques, em 1147, conquista as cidades de Santarém e Lisboa e a generalidade do Vale do Tejo, contudo, não se sabe quando é que a freguesia foi formada. D. Sancho I, em Janeiro de 1207, atribuiu carta de aforamento aos povoadores de Aveiras de Baixo. Esta situação foi confirmada em Santarém, por D. Sancho II, no ano de 1218. O desenvolvimento da região fez com que, a 1 de Julho de 1401, D. João I concede-se a carta de elevação da freguesia a vila.
Em Março de 1493, D. João II encontrava-se em Aveiras de Baixo, quando Cristóvão Colombo regressava da América. O encontro do monarca com Colombo foi feito na freguesia, no lugar de Vale do Paraíso. Com a renovação dos forais, D. Manuel concede nova carta de foral à vila de Aveiras de Baixo, a 13 de Setembro de 1513.
O terramoto de 1 de Novembro de 1755 abalou Lisboa e arredores, provocando estragos em todas as freguesias e vilas, atingindo também, Aveiras de Baixo. Os prejuízos foram enormes, tal como a demora da sua recuperação. Chegado o ano de 1842, o concelho de Aveiras de Baixo é extinto, ficando uma freguesia pertencente ao concelho de Azambuja.
O orago da freguesia é Nossa Senhora do Rosário. O Rosário nasceu do amor por Maria, na época medieval, possivelmente no tempo das cruzadas da Terra Santa. O terço é de origem muito antiga, desde o tempo em que os homens que viviam isolados nos montes ou deserto (anacoretas), usavam pedrinhas para contar as orações.
Nos conventos medievais, São Beda, o Venerável, sugeriu a união de vários grão enfiados num cordel, para a recitação do Pai-Nosso e de Avé-Marias. Segundo reza a lenda, Nossa Senhora apareceu a São Domingos e ensinou-lhe a recitação do Rosário como arma contra os hereges. Nasce, assim, a devoção a Nossa Senhora do Rosário, que tem o significado de uma grinalda de rosas oferecida a Nossa Senhora.
Tradições
As lendas ajudam a compreender, e chegam mesmo a justificar, a origem de algo. Repletas de misticismo, envolvem o imaginário de quem as ouve, recriando essa longínqua história.
Esta freguesia apresenta a Lenda de Santa Maria das Virtudes. Certo dia, no ano de 1403, apareceu uma imagem de Santa Maria a um pastor, e desde então surgiu, no local, uma pequena ermida. À medida que se iam conhecendo os milagres feitos pela Santa Maria Ademas, o número de peregrinos, vindos de todo o país, aumentava, tal como a sua devoção. Mais tarde, o príncipe D. Duarte alterou o nome à Santa, passando a chamá-la de Santa Maria das Virtudes.
Padroeiro: Nossa Senhora do Rosário
Festas e as Romarias
As festas e as romarias são indispensáveis em qualquer região, retratam nelas a componente religiosa e a profana. As celebrações dos Santos estão sempre aliadas a muita alegria e divertimento, provocados pela música e pela dança. Encontram-se, nesta freguesia as seguintes festas:
Procissão das Velas — Esta marcha religiosa, é celebrada no mês de Maio, em toda a freguesia de Aveiras de Baixo.
Festa Anual em Honra do Senhor Jesus dos Aflitos — Esta festa realiza-se anualmente, no último fim de semana de Julho, no lugar de Aveiras de Baixo.
Festa em Honra de São João Baptista — As comemorações em honra de São João Baptista realizam-se no lugar de Casais da Lagoa.
Comemoração do Feriado Municipal — Conhecida, também, como Quinta-feira da Espiga, esta comemoração tem lugar em Casais da Lagoa, no mês de Maio.
Festa em Honra de Nossa Senhora das Virtudes — O dia consagrado a Nossa Senhora das Virtudes é o dia 8 de Setembro, em Virtudes.
Para além das festas existe, ainda, uma Feira Medieval que se realiza em Virtudes, lugar da freguesia de Aveiras de Baixo.
Trajes
Os trajes característicos retratam épocas em que a forma de vestir era o espelho da sua situação económica e profissional. Destacam-se os seguintes:
Traje Masculino: Campino de Gala
Este traje é composto por calção azul, camisa branca, colete vermelho bordado nas costas e jaqueta azul. A meia escolhida é branca de renda, usa cinta vermelha, barrete verde e sapatos pretos com esporas. Ao peito leva a insígnia da casa agrícola que representa.
Traje Masculino: Campino de Trabalho
Esta vestimenta é composta por calça, colete e jaqueta de cotim, camisa de xadrez ou riscado, cinta vermelha, barrete preto e sapato castanho.
Traje Masculino: Camponês Domingueiro
O traje do camponês domingueiro é constituído por calça e colete preto, com as costas em xadrez, camisa branca, cinta, barrete e sapatos pretos.
Traje Feminino: Camponesa de Domingo
O traje de domingo da camponesa é formado por saia de baeta vermelha pregueada, blusa de cor com motivos e avental bordado, meia branca e sapato preto. O saiote é branco bastante rodado e tem aplicações de renda com fita à volta, os coletes são do mesmo tecido e com bordados a condizer.
Traje Feminino: Camponesa de Trabalho
A camponesa de trabalho usa saia castorina ( pano de lã macio e lustroso) às riscas pregueada, blusa de tecido às flores, avental de riscado, saiote branco ou às flores pequenas, bastante rodado, e colete igual, tendo ambos um pequeno picote de renda. Os sapatos são castanhos, na cabeça traz um lenço amarelo ou com motivos geométricos e um chapéu de palha. Na mão, transporta um pequeno saco de pano ou cesta para levar o farnel.
Horário
Segundas, Quartas, Sextas
Das 9:00 / 12:30 e das 16:00 ás 17:30
Terças, Quintas
Das 9:00 / 12:30 e das 14:00 ás 17:30
Delegação Casais da Lagoa - Segundas e Sextas
Das 14:00 ás 16:00
Delegação Virtudes - Quartas
Das 14:00 ás 16:00
Conteúdo Brevemente Disponível
Entidades Públicas Nesta Freguesia
Estabelecimentos de Ensino Nesta Freguesia
Forças de Segurança Nesta freguesia
Empresas Nesta Freguesia
Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva
O Pavilhão do Conhecimento ocupa o edifício do Pavilhão do Conhecimento dos Mares da Expo’98, uma obra premiada do arquiteto João Luís Carrilho da Graça.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Morada:
Largo José Mariano Gago, Parque das Nações
1990 - 223 Lisboa
GPS: 38.7603607178, -9.0956153870
(+351) 218 917 100
Horários:
10h00 - 18h00 (terça a sexta-feira)
11h00 - 19h00 (fins de semana e feriados)
Saber mais sobre Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva
Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Morada:
Praça do Império
1400 - 206 Lisboa
GPS: 38.6983375549, -9.2089462280
(+351) 210 977 350
Horários:
Terça a sexta-feira: 9h30 - 12h00 e 13h45 - 16h00
Sábado: 13h45 - 16h30
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