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Meajazz junta a música ao vinho, leitão e desporto

Em 06-09-2019

A 3ª edição do festival Meajazz vai trazer ao centro da cidade da Mealhada, nas noites de 6 e 7 de setembro, a sonoridade do jazz nas suas mais variadas formas, com uma programação eclética onde não faltarão o dixieland, o jazz de fusão e uma forte presença de ritmos brasileiros. Esta edição do Festival de Jazz da Mealhada contará também com degustações de vinhos e espumantes de produtores locais, à qual se associará o leitão. Está ainda previsto, pela primeira vez, um programa desportivo, que inclui corrida e caminhada noturnas.

São seis os grupos que, este ano, subirão ao palco do Meajazz, provenientes do Brasil e de Portugal. No primeiro dia, o festival abrirá, às 21h30, com o concerto de António Silva Quartet, liderado pelo guitarrista conimbricence várias vezes premiado internacionalmente. Segue-se o projeto Inevitável, com o trompetista brasileiro Gileno Santana (músico dos Comité Caviar, a banda de Pedro Abrunhosa) e o seu compatriota e virtuoso guitarrista Henrique Neto. A noite terminará com Jogo de Damas, um super aclamado grupo composto apenas por vozes femininas.

A 7 de setembro, abrirá a noite, às 21h30, a banda de Inês Pimenta, uma conceituada cantora que já atuou em locais de eleição e de exceção como o Hot Club de Lisboa. De seguida, subirá ao palco o projeto Márcio Dhiniz Quartet, liderado pelo baterista brasileiro  que dá nome ao grupo e que já tocou com artistas como Daniela Mercury, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. O festival encerrará com os Dixie Gringos, que nos irão transportar musicalmente para New Orleans, mostrando o que de mais divertido tem o jazz.

A edição deste ano volta a juntar os produtos vinícolas locais à música. Alguns dos produtores da Município irão trazer os seus melhores néctares para que a música possa ser acompanhada de um copo de bom vinho ou espumante. E a novidade passará por ter também, no local, sandes de leitão, num espaço dinamizado pela Associação Maravilhas da Mealhada, promotora da marca "As 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada. Água l Pão l Vinho l Leitão".

Outra das novidades será uma vertente desportiva do Meajazz. No dia 6, à noite, realizar-se-à a "MeaJazz Run", cujo percurso será centrado nas zonas de comércio do coração da cidade da Mealhada, no sentido de levar os participantes a conhecer os estabelecimentos comerciais da sede do município. Os concorrentes, que terão de fazer a sua inscrição (obrigatória, mas gratuita) online, poderão optar pela modalidade de corrida ou simplesmente pela caminhada. O final da prova desportiva coincidirá com o início do primeiro concerto do MeaJazz, pelo que serão todos convidados a permanecer no Jardim Municipal da Mealhada e fazerem logo ali a sua refeição.

"O Município tem vindo a procurar diversificar a sua oferta cultural e o MeaJazz é um bom exemplo dessa nossa preocupação. É um festival único na região, um evento que, para além de oferecer espetáculos dentro de um género musical muito específico e alternativo, promove, ao mesmo tempo, o vinho, o leitão, o pão e a água do nosso concelho", afirma o presidente da Câmara Municipal, Rui Marqueiro.

Já o administrador do restaurante Rei dos Leitões, Paulo Rodrigues, na qualidade de mecenas do MeaJazz, salienta a importância do festival para a economia local: "é mais um evento que traz gente à Mealhada". "O Rei dos Leitões sente-se honrado por poder viabilizar, com o seu apoio, um festival de eleição e de prestígio. Já apoiamos a FESTAME - Feira do Município da Mealhada, o Cineteatro Municipal Messias, o Catrapim - Festival de Artes para Crianças, a Mata Nacional do Bussaco, vários eventos desportivos, ambientais e sociais realizados no concelho da Mealhada. Ter a nossa marca associada ao MeaJazz diria que é a cereja no cimo do bolo", afirma Paulo Rodrigues.

A aposta da Câmara da Mealhada num festival de jazz, como parte integrante do programa "Verão é na Mealhada", surge da tentativa de diversificação da oferta cultural na cidade e da região. Não existe nenhum evento do género nas proximidades e com entradas completamente livres, uma característica só possibilitada pelo apoio do restaurante "Rei dos Leitões". A produção artística será da Associação Cultural Motivos Alternativos, sendo a produção técnica da Associação Escolíadas, a entidade responsável pelo programa de animação "Verão é na Mealhada".

PROGRAMA

6 de setembro
António Silva Quartet
Inevitável
Jogo de Damas

"António Silva Quartet" é um grupo formado por António Silva (guitarra e voz), João Mortágua (saxofone), João Fragoso (contrabaixo) e João Rijo (bateria). Formado em 2016, o quarteto espelha as múltiplas experiências e sonoridades decorrentes da convivência com músicos de diversas nacionalidades.

A formação "Inevitável" é o encontro feliz de dois músicos brasileiros e dos seus instrumentos: Gileno Santana e o seu trompete e Henrique Neto e a sua guitarra. Os dois completam-se, criando um som único, onde notas, ora intensas, ora suaves, se fundem em tons líricos de rara beleza.

"Jogo de Damas" junta as vozes de de Bárbara Francke, Fátima Serro, Sameiro Sequeira e Gabriela Braga Simões. No concerto da Mealhada, o grupo irá apresentar o seu mais recente trabalho discográfico - "Too Close" -, um disco Antena2 que recebeu os mais  rasgados elogios da crítica e do público.

7 de setembro
Inês Pimenta
Márcio Dhiniz Quartet
Dixie Gringos

"Inês Pimenta": as canções são o percurso e as histórias que vive e que vê, são também a música que ouve e que ouviu. O tom é jazzístico e também a formação. Contudo, com atenção, conseguimos perceber-lhe os cantores/compositores do Brasil, a progressividade do rock. Tocou com diversos grupos e experimentou universos musicais únicos como os de Fumaça Preta, Sequin e Joana Barra Vaz.

"Márcio Dhiniz" é um músico virtuoso, um compositor de exceção e um baterista de eleição, que tem no seu currículo trabalhos com  Daniela Mercury, Armandinho Macêdo, Carla Visi, Luiz Caldas, Rosa Passos, Baby do Brasil, Fernanda Abreu, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jacques Morelenbaum ou Ney Matogrosso.

Os "Dixie Gringos" perpetuam o estilo de New Orleans, fazendo acompanhar a música de uma grande alegria, dinâmica e sentido de humor. A cumplicidade entre os instrumentistas deste ensemble, aliada a uma capacidade de improvisação única, está na base do entusiasmo admirável que os tem acompanhado ao longo do seu percurso. Nas atuações desta banda pulsam as mais puras raízes do jazz, partilhadas num exercício de grande comunicação com o público.




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