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FALCOARIA NOS JARDINS DO PALÁCIO DE QUELUZ

Em 01-10-2013
Os jardins do Palácio de Queluz acolhem exibições de falcoaria, que incluem uma visita guiada ás instalações das aves e uma exposição sobre esta disciplina. Com esta iniciativa posta em funcionamento pelos Parques de Sintra, pretende-se recuperar e divulgar esta arte que teve grande expressão no século XVIII, principalmente no Palácio de Queluz, onde a Casa Real tinha os falcões de caça mais singulares e anelados. Naquele então, a falcoaria, também conhecida como cetraria, gozava de um estatuto de modalidade de caça nobre e manteve-se como característica das casas reais.
Os primeiros vestígios da falcoaria remontam-se ao ano 1.400 a.C. em Khorsabad, na antiga Mesopotâmia, foi achado um baixo-relevo. Na Península Ibérica, esta disciplina foi introduzida pelos Suevos e os Visigodos. As aves de rapina estão representadas em Portugal por quase 30 espécies diferentes.  
O Palácio de Queluz alberga falcões, águias e aves de rapina nocturna, nascidas em cativerio, que podem ser observadas no seu local de repouso (alojados nas antigas jaulas dos jardins, perto do Canal de Azulejos e da Escadaria Robillion, que albergaram algumas espécies exóticas) e posar para as fotografias dos visitantes. Além disso, com a aquisiçao de um suplemento ao bilhete para o palácio ou jardim, é possível assistir aos voos das aves, a uma visita de apresentaçao das instalaçoes da falcoria e a uma exposição para compreender as particularidades desta arte.
O enriquecimento que supõe o legado histórico e artístico da falcoaria foi reconhecido pela UNESCO em 2010, registrando-a na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade.  

Horário: Terça a domingo, às 12 horas. Suplemento ao bilhete para o Palácio ou jardins, inclui a visita guiada à exposição e à exibição das aves: Adultos 7 euros/ Jovem 3,5 euros 



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